sexta-feira, 6 de setembro de 2024

Filhote de arara-azul nasce após ovo ser resgatado do incêndio no Pantanal

 

Olá Araras Azuis!!! Hoje eu trago Noticias Maravilhosas!!Sensacional! Pesquisadores resgataram um ovo no meio do incêndio no Pantanal e dele nasceu o primeiro filhote de arara-azul da temporada na região. O ovinho resistiu ao intenso fogo que atingiu 80% do bioma.

O Instituto Arara Azul, na fazenda Caiman, em Miranda, no Mato Grosso do Sul, comemorou o “milagre”.

“Muito feliz. É o primeiro filhote depois do fogo, um filhote que traz muita esperança pra gente”, afirmou a veterinária Maria Eduarda Monteiro.

Como encontraram

Depois dos incêndios, as araras-azuis voltam aos ninhos para checar os ovos ou mesmo para colocar novos.

Em busca de filhotes e de resgatar as aves, os pesquisadores monitoram os ovos da temporada. Eles sobem nas árvores e examinam as folhagens, os galhos e cada detalhe.

Foi assim que acharam alguns ninhos de pássaros no meio dos escombros. O incrível é que a caixa-ninho estava intocada, por isso a pequena arara-azul sobreviveu.

“Apesar do fogo, e tudo que passou, ele tá bem, com o papo cheio, e os pais estão aqui do lado. Já vou liberar aqui para ela poder vir cuidar do filhote”, disse o assistente de campo Lucas Rocha ao Um So Planeta .

Essa área de proteção e pesquisa, no Pantanal, é considerada a maior do mundo dedicada à espécie.

Maior seca em 70 anos

Depois dos incêndios, os pesquisadores intensificam o trabalho de alimentar e dar água para as aves porque, o fogo destrói as frutas disponíveis e a água fica escassa.

Neste ano, o Pantanal registrou a maior seca em 70 anos, de acordo com o governo federal.

Infelizmente os incêndios causaram perdas de dois ovos dos 21 que vinham sendo monitorados. Porém, o resgate do filhote foi recebido com imensa alegria pelos cientistas.

Foi o primeiro registrado na temporada reprodutiva de 2024.

Preservação ambiental

A base de Caiman do Instituto Arara Azul funciona desde 1998 numa fazenda. O local é uma área particular com pousadas e reserva permanente.

As araras-azuis fazem parte do espetáculo natural do Pantanal.

Lindas, voam livremente na região. A expectativa de vida delas é de 50 anos.

Até 2014, a arara-azul estava na lista das espécie em extinção, mas graças ao esforço coletivo de ambientalistas e pesquisadores, elas foram retiradas dessa lista e estão voltando aos poucos à natureza.


Fogo atinge 80% de santuário das araras azuis no Pantanal


 Olá Araras Azuis!!! Hoje eu trago péssimas notícias!!

No céu sem nuvens tingido de fumaça, dezenas de araras-azuis interrompem o tradicional voo em linha reta para se desviar das chamas que encolhem o seu mundo. Inclemente, o incêndio no Pantanal está devastando a fazenda São Francisco do Perigara, santuário que concentra 15% da população livre da espécie, ameaçada de extinção.

Localizada a 150 km em linha reta de Cuiabá, a propriedade rural, considerada o maior refúgio mundial da arara-azul, já perdeu ao menos 70% dos cerca de 25 mil hectares, quase tudo vegetação nativa. No Pantanal, o fogo neste ano consumiu 1,5 milhão de hectares, ou 10% de sua área.

"No período das chuvas, no início do ano, a fazenda não teve a inundação normal, o Pantanal estava seco", afirmou, via WhatsApp, Ana Maria Barretto, sobre a propriedade adquirida pela sua família em 1960. "Esse cenário de seca descomunal, ventos e calor gerou um desastre sem precedentes."

Descontrolado, o fogo ameaça um esforço de décadas de preservação da espécie na fazenda, resultado do empenho da família Barretto, hoje representada pelas irmãs Ana Maria e Ignez, e de uma aliança com pesquisadores ligados ao Instituto Arara Azul, que monitoram as aves ali desde 2001.O instituto estima que haja 6.000 araras-azuis na natureza, dos quais 700 estão na fazenda São Francisco.Vítima do tráfico e da degradação do habitat, a espécie é a maior entre os psitacídeos, família que reúne também papagaios e periquitos.

Chega a um metro da ponta do bico à cauda e pesa até 1,3 kg. A ave está classificada como vulnerável pela IUCN (União Internacional para Conservação da Natureza, na sigla em inglês). A boa notícia é que, em dezembro de 2014, deixou o Livro Vermelho de Espécies Ameaçadas de Extinção do Brasil.

O motivo da concentração na fazenda é contraintuitivo. Em geral vilã do meio ambiente, a pecuária praticada ali interage de forma positiva com as araras-azuis. Antes das queimadas, era comum vê-las perto dos bois, para se alimentar.

Os troncos em brasa lembram que a crise está longe do fim -as chuvas regulares só voltam em outubro.O impacto na fauna é enorme. Um bando de dez macacos-prego jazem no chão, calcinados lado a lado. Um veado morto na terra arrasada atraía urubus. Debilitados e magros, outro veado, jovem, e um cachorro-do-mato usaram as últimas forças para tentar se esconder da nossa presença humana.

"Certamente, afetará a oferta de alimentos", afirma Guedes, professora da Uniderp (Universidade para o Desenvolvimento do Estado e da Região do Pantanal), em Campo Grande.

Com muito esforço, o Corpo de Bombeiros de Mato Grosso e os funcionários da fazenda conseguiram, até agora, salvar tanto ninhos naturais, localizados nos troncos macios da árvore da espécie manduvi, quanto artificiais, instalados pelos pesquisadores do instituto.

Um importante ninhal agora é uma ilha cercada de vegetação queimada.

Os bombeiros e os funcionários da fazenda isolaram a área por por meio de aceiros (faixas de terra exposta abertas com trator) e da técnica do contrafogo, em que a vegetação próxima é incendiada de propósito durante a noite, quando o fogo é mais brando.

"Com relação à reprodução, as poucas cavidades que restarem serão altamente disputadas e ocupadas por abelhas, o que afetará o sucesso reprodutivo das aves na região. Além das araras-azuis, ao longo dos anos foram registrados a reprodução das araras-vermelhas, ararinha de colar, tucanos, gaviões, corujas, urubus, pato-do-mato e mais 15 espécies", afirma Guedes.

Outro lugar a salvo do fogo é a sede da fazenda, aonde dezenas de araras-azuis e papagaios chegam no final da tarde para dormir nas palmeiras. De início, fazem grande algazarra, mas ficam em silêncio à noite. Acordam por volta das 5h30, em nova algazarra, e partem em busca de comida.

Nesta semana, quatro bombeiros vindos de Cuiabá e três brigadistas do Sesc Pantanal, além dos funcionários da fazenda, combatiam as chamas. Sob um calor de até 40º C e uma fumaça onipresente, o esforço era para controlar o avanço da linha de fogo. Na sexta-feira (13), a jornada durou 14 horas, das 6h às 20h. Mesmo assim, não evitaram que mais dezenas de hectares queimassem.

"O vento é o maior vilão", afirma o 2º sargento do Corpo de Bombeiro Rogerio Perdigão, 45, que comparou o trabalho a enxugar gelo. Ele diz que nunca havia vivido uma situação parecida ao longo de 17 anos na corporação. "Não tinha um vento forte, mas a brasa atravessou cerca de 400 metros, caiu num determinado ponto, surgiu a chama, abriu-se e foi-se embora. Se me falassem, eu não acreditaria."

Clique Aqui para ver a Materia Original

terça-feira, 2 de julho de 2024

Descrição original geralmente aceita da arara-azul-grande (Anodorhynchus hyacinthinus)

 

Olá, Araras Azuis!! Eu fiz a tradução de um artigo bem antigo sobre a Arara Azul Grande feito por John Latham no "Index Ornithologicus" (1790), junto com a entrada na página 80 do seu Suplemento II à "Sinopse Geral das Aves", publicado em 1802, e a entrada na "História Geral das Aves" de Latham, publicada em setembro de 1821. Desculpe qualquer erro de tradução e gramática. Estou fazendo curso de inglês e meu inglês ainda é intermediário. Vamos para o post!

John Latham foi um dos ornitólogos mais respeitados e eruditos de seu tempo. Ele viveu de 1740 a 1837 (97 anos) e foi visitado por Lord Palmerston, o primeiro-ministro da jovem Rainha Vitória, nos últimos anos de sua longa vida. Seus trabalhos mais importantes foram a Sinopse Geral das Aves (1781-5), o Index ornithologicus (1790) e a História Geral das Aves (1821-8), que ele começou quando tinha 81 anos. Ele mesmo projetou, esboçou e coloriu as ilustrações.

1. A primeira descrição geralmente aceita da arara-azul é a de Latham, que foi publicada em latim em sua obra enciclopédica Index ornithologicus (Vol. 1, P.84, No.5) em Londres em 1790.

O texto original era o seguinte:

Gênero V. Psittacus

Rostrum aduncum, mandíbula superior móvel, cera instruída plerisque. Nares em ristri basi. Língua carniosa, obtusa, integra. Pedis scansori

Seguiram-se descrições de outras quatro espécies de araras, então...

5. Jacinto

Psitt. macr. violaceo - cæruleus, capite colloque dilutioribus, orbitus gulaque nudis flavis. Magnitudo Ps. Ararauna - 2 ped. 4 enquete. longo. Rostrum maximum toto nigrum; cabeça e coluna cérebro; corpus faturate-cæruleum ad violaceum vergens; remiges rectricesque cæruleo-violaceæ margine virescentes; pedes cinereo-nigrantis. Musa. D. Parkinson

(Fim da entrada)

2. Entrada na Sinopse Geral de Aves

Embora este texto tenha aparecido em alemão no Übersicht der Vögel de John Latham, publicado em Nuremberg em 1793, ele não parece ter aparecido em inglês até mais de doze anos depois, quando o Suplemento II da Sinopse Geral de Aves foi publicado em 1802. A entrada na página 80 é a seguinte:

*COM CAUDAS DESIGUALADAS

Psitt. Hyacinthinus, Ind. Orn I, P.84

Hyacinthine maccaw (sic), alavanca. Mus. P.99 pl em do.

Descrição: Esta espécie rara tem o tamanho da arara-azul, comprimento de 2 pés e quatro polegadas: o bico é muito grande e preto; a cabeça é azul, o corpo é azul muito profundo, inclinando-se para o violeta; as penas e a cauda são azul-violeta, com um tom de verde nas margens; as pernas são de cor cinza-escura; as órbitas e o queixo são ambos desprovidos de penas e de cor amarela; a cauda tem o mesmo formato da arara-azul, mas não muito mais do que a metade do comprimento.

Local: Este exemplar está na coleção do Sr. Parkinson, a quem foi doado após sua morte por Lorde Orford. Não se sabe de onde veio, mas como todos os outros Macacos são de origem americana, não é irracional presumir que o mesmo país deu origem a esta espécie.

(Fim da entrada)

3. Na História Geral das Aves de Latham, publicada entre 1821 e 1828 e acompanhada por esta placa, o texto relevante na página 109 do Volume II era o seguinte:

ARARA-AZUL-GRANDE

Psittacus Hyacinthinus, Ind. Orn.ip84

--------- Augusto, Mus. Lev. No.2. t.ii.

Le Guacamayo bleu, Voy. d'Azara. iv. No.273.,

Arara-azul-grande, Gen.Syn.Sup.ii p.80. Nat.Misc. pl.609. Shaw's Zool. vii.393

ESTA espécie rara é do tamanho da arara-azul; comprimento de dois pés e quatro polegadas. Bico muito grande e preto; cera na base cor de palha; corpo azul muito profundo, inclinando-se para o violeta; penas e cauda azul-violeta, com um tom de verde nas margens; órbitas e queixo cobertos com uma pele nua e amarelada; cauda como na arara-azul, mas não mais do que a metade do comprimento; pernas cor de cinza escuro.

Habita a América do Sul. Lord Orford possuía um exemplar vivo desta espécie, o único conhecido por existir; que, após a morte, foi introduzido no Museu Leverian; mas naquela época não se sabia de onde veio.

O Sr. Pennant dá um relato de um similar, nestas palavras "O falecido Lorde Orford tinha um papagaio, uma verdadeira arara, que ele tinha certeza que veio das Índias Orientais; era tão grande quanto o brasileiro: a parte superior azul; o peito abaixo amarelo profundo." Este relato foi transmitido a Lord Barrington, em uma carta de Lord Orford, 28 de agosto de 1788. - M. d'Azara encontrou vários pares de araras azuis entre 27 e 29 graus de latitude da América do Sul, mas nunca mais ao norte; embora, ele tenha certeza, que eles também podem ser encontrados na latitude 331/2; e que eles não apenas constroem nos buracos das árvores, mas também em buracos feitos nas margens perpendiculares dos rios Paraná e Uruguai. A fêmea difere apenas por ser menor: uma delas, supostamente um macho; no Museu do Sr. Bullock, tem a cauda tão longa quanto o resto do pássaro."

(Fim da entrada)

Esta descrição destaca a confusão que existia na época entre a Arara-azul-grande e a Arara-azul-pequena (Anodorhynchus glaucus), que foi comentada na primeira descrição da Arara-azul-de-lear Anodorhynchus pelo Príncipe Bonaparte na Iconographie des Perroquets publicada em 1857-8. O detalhe fornecido no último parágrafo do texto acima de Azara se referia à Arara-azul-grande, não à Arara-azul-grande.

quinta-feira, 27 de junho de 2024

Ornitóloga flagra primeiros filhotes de ararinha-azul nascidos em vida livre após mais de 20 anos

 

Olá Araras Azuis!! Hoje eu trago um notícia bem boa e fofa sobre os filhotes de Ararinha Azul!!Em outubro de 2023, dois filhotes de ararinha-azul (Cyanopsitta spixii) nasceram no município de Curaçá, no norte da Bahia. Junto ao macho “Bizé” e uma fêmea, ambos soltos pelo mesmo projeto de conservação, os filhotes formaram a primeira família da espécie em vida livre.Durante uma visita nas instalações do projeto a convite da Secretaria de Turismo da Bahia, a ornitóloga Nathália Diniz acabou encontrando essa família de araras em uma propriedade do projeto, à parte das instalações principais de reprodução das aves.Com muita alegria venho compartilhar com vocês o primeiro registro dos dois filhotes de ararinha-azul nascidos em vida livre, juntamente com seus pais! A foto está com qualidade ruim, distante, com chuva e em situação desfavorável de luz, mas são ararinhas-azuis e o resto pouco importa! Muita alegria em poder registrá-las!”, escreveu Nathália no site Wikiaves.

Os registros foram autorizados pela gestão do projeto para finalidade de divulgação científica. O nascimento dos filhotes é considerado um marco pelos pesquisadores responsáveis pela reintrodução das ararinhas-azuis no sertão baiano.

Eu estou de Volta (Férias da Faculdade!)


Olá, Araras Azuis! Eu estou de férias da faculdade, isso significa que voltei com as postagens no blog e agora terei mais conteúdo para postar aqui. Espero que gostem! Eu trarei postagens muito interessantes, artigos acadêmicos, minhas pesquisas, notícias e o conteúdo de medicina veterinária exclusivo para vocês. Também trarei reportagens em formato de vídeo que são recentes e falam sobre araras e muitas outras coisas incríveis.Fiquem de olho no blog e nas redes sociais, pois muito conteúdo especial será trazido para vocês. Espero que gostem e que fiquem bem informados sobre araras. Até logo!

quinta-feira, 23 de maio de 2024

Afinal as Aves possuem Problemas Neurológicos?

 

Olá Araras Azuis!!! Vocês sabiam que as aves também assim como os mamíferos possuem transtornos neurológicos? A mais comum é a  encefalomielite aviária saiba tudo sobre essa doença nesse post.A encefalomielite aviária é uma doença infecciosa de origem viral, que afeta o sistema nervoso central das aves, sobretudo frangos e galinhas, perus, codornizes e faisões. Afeta geralmente as aves jovens, entre 1 e 3 semanas de idade, e os adultos em idade de postura. Também é chamada "tremor epidémico", devido aos movimentos da cabeça das aves jovens.Os sinais de infecção incluem tremores na cabeça, animais prostrados, ataxia e entorpecimento do olhar, sonolência, falta de coordenação, marcha instável. As taxas de morbilidade e mortalidade variam entre 40-60% e 25-50%, respectivamente, dependendo da presença ou ausência de imunidade passiva nos pintos. Em adultos, podem ser observadas cataratas e uma quebra nas taxas de postura e eclosão dos ovos. Causas: A encefalomielite aviária é uma doença infecciosa de origem viral. A contaminação pode ser:


Vertical ao nascimento: doença dos jovens (menos de 3 semanas de idade)

Horizontal: em poedeiras ou pintos no centro de incubação.A encefalomielite aviária é uma doença infecciosa de origem viral. A contaminação pode ser:


Vertical ao nascimento: doença dos jovens (menos de 3 semanas de idade)

Horizontal: em poedeiras ou pintos no centro de incubação. Não possui tratamento.

sábado, 4 de maio de 2024

Boas notícias!!Ararinha-Azul, Uma das espécies mais raras do mundo, ganha centro de conservação no Zoológico de São Paulo.

Olá Araras Azuis!!! Hoje eu trago notícias maravilhosas a Ararinha-Azul, Uma das espécies mais raras do mundo, ganha centro de conservação no Zoológico de São Paulo. Eu pretendo um dia visitar esse centro de conservação! Agora vamos para a postagem:
A Secretária de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil), Natália Resende, participou nesta sexta-feira, 03, da abertura do novo Centro de Conservação ararinha-azul, no Zoológico de São Paulo, zona sul da cidade. O espaço, exclusivo para os animais da espécie, possui 900 m² e conta com salas de incubação de ovos, “maternidade” com controle de temperatura e iluminação e sala para atendimento veterinário. O local ainda possui ambientes para as aves com espaços cobertos e ao livre com capacidade para abrigar até 44 ararinhas.

O objetivo do centro é, principalmente, oferecer padrões de cuidado para os animais existentes e fomentar sua reprodução para possibilitar o retorno de indivíduos à natureza. O grupo do zoológico é composto por seis casais, dos quais um é recém-formado. Os outros 15, são jovens e ainda vão alcançar a maturidade sexual.

“Para nós, essa iniciativa é muito importante. Ter esse espaço como referência, fortalece os nossos programas de parcerias, que trazem os investimentos em vários setores, além de ir ao encontro do Plano de Meio Ambiente, que estimula de forma transversal às políticas públicas em prol da biodiversidade, da fauna e da flora no Estado de SP”, comentou a Natália Resende.

Atualmente, a população mundial de ararinhas-azuis, mantidas sob cuidados humanos, conta com cerca de 334 indivíduos, dos quais 85 estão em instituições no Brasil. O zoológico hoje é responsável pelo cuidado de 27 destes animais, ou seja, aproximadamente 30% de toda a população.

Ararinha-azul – Com nome científico Cyanopsitta spixi, a ave é nativa e endêmica – isto é, não encontrada em nenhum outro lugar – da região de Curuçá, na Bahia, cujo bioma é a Caatinga. A ararinha-azul foi a espécie que inspirou o personagem “Blue” na animação Rio. Atualmente, a ararinha-azul é considerada “Extinta na natureza” de acordo com a Lista Vermelha Global de Espécies Ameaçadas da União Internacional para a Conservação da Natureza – UICN e categorizada como “Criticamente em Perigo de Extinção” (CR) na Lista Brasileira Oficial de Espécies Ameaçadas de Extinção.

Concessão – O Zoológico, Zoo Safari e Jardim Botânico fazem parte do programa de concessões e parcerias público privadas do Governo de SP. Os locais foram concedidos ao Consórcio Reserva Paulista, em 2021. A vencedora, que registrou maior valor de outorga, representando ágio de 132%, tornou-se responsável por revitalizar e administrar essas áreas, além da operação e atendimento aos visitantes no período de 30 anos.
Vale destacar que a Biologa Neiva Guedes símbolo da conservação da Arara Azul Grande marcou presença na inauguração.

terça-feira, 30 de abril de 2024

Explicando o motivo do Meu sumiço!! Faculdade,Bornout e Hackers!!

Olá, Araras Azuis! Peço desculpas pelo meu sumiço. Nos últimos meses, muitas coisas aconteceram: provas, trabalhos e aulas práticas de medicina veterinária. Além disso, fui diagnosticada com a Síndrome de Burnout, um distúrbio emocional caracterizado por sintomas de exaustão extrema, estresse e esgotamento físico, frequentemente resultante de trabalho desgastante que exige muita competitividade ou responsabilidade. A principal causa dessa doença é, justamente, o excesso de trabalho. Diante disso, meu psiquiatra recomendou que eu me afastasse da faculdade por 30 dias, e eu precisei repousar.
Outro contratempo foi o ataque hacker à minha conta do blog: alguém invadiu minha conta e postou propagandas de um jogo. Felizmente, minhas amigas me avisaram e consegui entrar em contato com o Google. Eles mudaram meu celular e email de recuperação, e recuperar a conta foi um trabalho enorme. Agora que recuperei a conta, estou de volta e vou postar sobre histologia nas aves, uma matéria  que estou aprendendo na faculdade.
Até o próximo post! Prometo voltar com tudo, tanto na faculdade quanto no blog.
Para quem me acompanha no Twitter já viu tudo isso em tempo real kkkk!

domingo, 17 de março de 2024

Visita ao Museu de Zoologia da USP e muitas coisas sobre Araras!!

Olá Araras Azuis!! Como estudante de Medicina Veterinária ,pesquisadora e apreciadora de Araras Azuis gostaria de falar sobre minha visita ao @museu_zoologia da USP!! Eu e minha amiga de faculdade fomos lá para estudar e aprender mais sobre os animais e o que me surpreendeu e eu já imaginava ter lá era esses registros da Arara Azul Grande! Como um exemplar empalhada, uma bela iustração,um crânio de Arara e informações sobre ela! Também tinha uma arara Canindé e uma seção sobre extinção e risco de extinção na área dos dinossauros e animais silvestres!! Super recomendo vocês visitarem esse museu a entrada é gratuita e é um passeio incrível para todos no geral!! Poderiam ter mais exemplares de araras como a Ararinha Azul,Arara Azul de Lear ,Arara Azul Pequena e a Arara Azul vermelha!! Bem é isso!!