quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Após denuncia Policia Ambiental encontra Arara Canindé em cativeiro na região de Umuarama.

Policiais ambientais de Umuarama receberam uma denuncia e deslocaram a um endereço não divulgado, no município de Umuarama, onde constaram que o proprietário da residência mantinha em cativeiro uma ave da fauna silvestre sem autorização do órgão competente, sendo esta uma Arara Canindé sem o registro junto ao órgão ambiental competente.
             O infrator, segundo a policia responderá criminalmente por manter em cativeiro aves da fauna silvestre sem a devida autorização, conforme artigo 29 da Lei de Crimes Ambientais, cuja pena é de seis meses a um ano de detenção, além da multa administrativa aplicada pelo Instituto Ambiental do Paraná no valor de R$ 500,00.
              A ave passará por análise de biólogos, mas provavelmente jamais será reintegrada ao seu habitat natural, pois perdera seus instintos naturais, sendo encaminhada a um centro de triagem autorizado pelo IBAMA.
             “A Polícia Ambiental desenvolve Policiamento Preventivo Ambiental, no sentido de coibir a pesca e caça ilegal, bem como, reprimir também os demais crimes com previsão na Lei de Crimes Ambientais, Lei 9.605/98. A eficácia das ações pode ser complementada com a participação de qualquer cidadão, denunciando a quem pratica, bem como os locais onde mais ocorre tal crime.







segunda-feira, 12 de agosto de 2013

A arara azul tem pelo menos três grupos no Brasil.Uma pesquisa realizada no Instituto de Biociências (IB) da USP mostra que existem pelo menos três populações geneticamente distintas de araras-azuis(Anodorhynchus hyacinthinus) em território brasileiro. No Pantanal há dois grupos: norte e sul. O terceiro fica na região que compreende o norte do Brasil (sul do Pará) e o nordeste (região das Gerais: Piauí, Maranhão, Tocantins, Bahia). Os resultados do trabalho fornecem subsídios para o manejo adequado da espécie, além de dificultar a ação de traficantes de animais.
“Se uma ave for apreendida nas mãos de traficantes, será possível, com base no estudo, determinar qual a probabilidade de a ave ter sido retirada de um desses locais e, com isso, fornecer elementos que ajudem a estabelecer a rota de tráfico”, aponta a bióloga Flávia Torres Presti, que realizou uma pesquisa de doutorado sobre o tema.
A bióloga cita o exemplo de uma arara-azul apreendida com um traficante que relatou a polícia que trouxe a ave do Pantanal. “Pelas nossas análises verificamos que a probabilidade de arara-azul ter sido trazido do Pantanal era muito pequena. Os resultados da análise indicavam uma maior probabilidade de ela ter sido trazida de uma das duas outras áreas. Neste caso, a rota de tráfico utilizou os estados do norte e nordeste e depois se espalhou pelo Brasil”, conta Flávia. Segundo a bióloga, esse traficante já havia sido preso em várias regiões do país.