domingo, 5 de janeiro de 2025

104 Seguidores Eba!!

 

Olá, Araras Azuis! Hoje eu reparei que o blog tem 104 seguidores. Fiquei muito feliz por saber que há 104 pessoas que se importam com as araras-azuis e querem protegê-las. Muito obrigada a todos vocês!Ter 104 seguidores no blog me incentiva a postar mais conteúdos! Vou trazer muitos artigos, pesquisas e textos muito legais sobre as araras-azuis.


sábado, 4 de janeiro de 2025

Comportamento Homoafetivo em Aves

 

Olá Araras Azuis! Hoje eu trago para vocês uma curiosidade muito pouco discutida, que é sobre as relações homoafetivas em aves, em especial as Araras. Isso na natureza é bem comum. Eu fiz algumas pesquisas em fontes confiáveis e pedi ajuda a uma professora para me auxiliar nesta postagem, evitando cometer erros

O comportamento homoafetivo em aves é um fenômeno amplamente documentado e observado em diversas espécies ao redor do mundo. Ele compreende interações sociais, sexuais e afetivas entre indivíduos do mesmo sexo e é interpretado dentro de um contexto biológico, comportamental e ecológico.

Ocorrência e Exemplos

Estudos mostram que mais de 450 espécies de aves apresentam comportamentos homoafetivos. Exemplos incluem pinguins, albatrozes, cisnes e papagaios. Entre os pinguins, por exemplo, é comum observar casais do mesmo sexo formando laços estáveis, construindo ninhos e até mesmo adotando ovos ou filhotes órfãos. Em albatrozes, principalmente em espécies como o albatroz-de-laysan, fêmeas frequentemente formam pares duradouros para criar filhotes juntas, especialmente em populações com desproporção de machos e fêmeas.

Interpretação Biológica

Os comportamentos homoafetivos em aves têm diferentes explicações adaptativas e sociais. Em algumas espécies, a formação de laços entre indivíduos do mesmo sexo pode ser uma estratégia para reforçar alianças sociais, compartilhar responsabilidades parentais ou otimizar a sobrevivência de filhotes. Também pode estar associado a níveis de hormônios ou a fatores ambientais, como a escassez de parceiros do sexo oposto.

Impacto no Estudo do Comportamento Animal

A observação de comportamentos homoafetivos em aves contribui para a compreensão da complexidade das interações sociais e desmistifica a ideia de que a sexualidade no reino animal é puramente reprodutiva. Esses comportamentos demonstram que vínculos afetivos e interações sociais podem desempenhar papéis importantes na sobrevivência e no sucesso reprodutivo das espécies.

Considerações Finais

O comportamento homoafetivo em aves destaca a diversidade natural existente no comportamento animal. Estudos contínuos sobre o tema não apenas ampliam o entendimento da biologia e ecologia dessas espécies, mas também reforçam a importância de respeitar e valorizar a diversidade nos sistemas naturais.

Primeira arara-azul nascida após incêndios está pronta para bater asas


 Olá Araras Azuis!!! A Primeira noticia do ano é incrivel confira só abaixo:

A vida insiste. Está pronto para bater as asas o primeiro filhote de arara-azul nascido após labaredas violentas consumirem ninhos de sua espécie no Pantanal de Mato Grosso do Sul.

"Ver uma arara azul é sempre sinônimo de alegria, mas essa tem um significado especial", diz publicação feita nesta véspera de Natal (24) na página do Instagram da sede do Instituto Arara Azul, um dos projetos de conservação sediados no Refúgio Caiman, que fica em Miranda.

A notícia é uma dose de esperança sobre o futuro do bioma. O filhote é sobrevivente dos incêndios que atingiram a propriedade em julho e agosto deste ano. O fogo varreu cerca de 80% da área particular e da reserva protegida, sem falar na quantidade incalculável de animais mortos e árvores que não estão mais em pé.

Ver uma perna quebrada preocupou a equipe quanto ao desenvolvimento do novo ser, mas isso também a arara venceu. "Passados quatro meses, podemos comemorar: o filhote cresceu saudável, venceu uma perna quebrada e está pronto para voar. Um sobrevivente, que nos lembra a sempre impressionante força do Pantanal", finaliza o post.

Novos habitantes - O primeiro filhote pronto para voar e ganhar o céu pantaneiro saiu do ovo em agosto, em meio às cinzas.

A pousada fechou para turistas por dois meses após o ocorrido, mas já está reaberta com a proposta de turismo de regeneração.

Da parte do instituto, biólogos e outros profissionais se encarregam de reconstruir ninhos artificiais e cuidar dos futuros habitantes do Pantanal. O projeto Arara Azul confecciona casas de madeira e as monitora há aproximadamente 20 anos para evitar o desaparecimento da espécie ameaçada de extinção.

Por haver menos alimento disponível, está necessário suplementar as vitaminas que as aves precisam. Subir na escada, abrir o ninho e dar a "comida" direto no bico de cada pequena ave.

fonte: https://www.campograndenews.com.br/meio-ambiente/primeira-arara-azul-nascida-apos-incendios-esta-pronta-para-bater-asas

quarta-feira, 1 de janeiro de 2025

Feliz Ano Novo!!

 

Olá Araras Azuis!!

Um Novo Começo em 2025

Mais um ano está chegando ao fim, e com ele, carrego aprendizados valiosos. Olhando para trás, percebo que, apesar dos momentos bons, também cometi erros. Esses erros me ensinaram lições importantes sobre quem sou e quem desejo me tornar.

Admitir as falhas não é fácil, mas é um passo necessário para o crescimento. Com humildade, reconheço as áreas em que posso melhorar, tanto comigo mesmo quanto com as pessoas ao meu redor. Quero deixar para trás atitudes e comportamentos que não me representam mais e seguir em frente com o compromisso de ser alguém melhor.

2025 será um novo começo. Um ano para renovar as esperanças, corrigir o que ficou para trás e, sobretudo, crescer. Vou me esforçar para cultivar mais paciência, empatia e força de vontade, transformando sonhos em ações e ideias em realizações.

Aproveito este momento para desejar a todos um feliz ano novo, cheio de paz, amor e realizações. Que o próximo ano traga luz para nossos caminhos e coragem para enfrentar desafios. E que, juntos, possamos construir um 2025 mais próspero e cheio de boas transformações.

Com toda a sinceridade, quero que saibam: eu vou mudar. E estou animado para mostrar essa nova versão de mim mesmo ao longo do próximo ano. Um brinde ao recomeço! 🥂✨

segunda-feira, 30 de dezembro de 2024

Por que sai do Twitter?

 

Olá, Araras Azuis!
Desculpem a ausência. Eu estava cheia de problemas pessoais nas últimas semanas e desativei minha conta do Twitter — na verdade, as duas: a que eu usava para falar sobre araras e a de estudos. Bem, eu já estava usando menos o Twitter e decidi fazer isso agora.

Não quero criticar ninguém nem falar de política, mas terei que mencionar algo. Desde que o Elon Musk comprou o Twitter, a "liberdade de expressão" foi totalmente liberada, e com isso, grupos nazistas começaram a se manifestar e cometer crimes horríveis. Surgiram imagens com gore, comentários racistas e homofóbicos.

O pior foi que, na minha conta de estudos, eu comentei um tuíte de um mutual meu sobre como a bolha nazista cresceu. Depois desse comentário, esses nazistas começaram a me perseguir, assim como meus amigos, enviando gore e outras coisas horríveis. Eles também começaram a falar coisas absurdas na minha página sobre araras.

Eu já estava inativa, e isso foi a gota d’água. Por isso, excluí minhas contas lá.


Por isso, o Twitter foi suspenso pelo Alexandre de Moraes em agosto, justamente por causa dessa "liberdade de expressão" que deu palco para nazistas. Talvez eu crie uma conta no Bluesky, já que as regras são rígidas e a comunidade parece ser mais amigável.



Outro problema foram as comunidades nocivas do Twitter, principalmente o EDTWT.

O termo "EDTWT" (Eating Disorder Twitter) se refere a comunidades formadas dentro do Twitter por jovens que se reúnem para discutir, de forma aberta, comportamentos prejudiciais relacionados à alimentação, como dietas extremas, uso de laxantes e outros métodos perigosos para emagrecer.

Em muitos desses espaços, os participantes trocam dicas sobre o que comer, compartilham suas rotinas alimentares e, frequentemente, encorajam uns aos outros a adotar práticas autodestrutivas.

Em uma das mensagens postadas, vi uma montagem com fotos de antes e depois de uma garota que comemorava a perda de peso. O que mais me chamou a atenção foi a presença de marcas de automutilação no braço da jovem.

Isso acabou sendo um gatilho para mim, porque, na adolescência, também tive problemas semelhantes.

Estou em busca de mudanças neste Ano Novo. Quero melhorar, me tornar uma pessoa melhor, não cometer os mesmos erros e realmente buscar transformação. Não posso continuar em uma rede social que acaba com a minha saúde mental, cheia de conteúdos nocivos e ideologias com as quais sou totalmente contra.

Por isso, decidi sair do Twitter. Em breve, pretendo criar uma conta no Bluesky, uma rede social que parece bem mais positiva. Por enquanto, continuo no Instagram e no TikTok.

Feliz Ano Novo! Todos podemos mudar e melhorar. 😊🎉

quinta-feira, 28 de novembro de 2024

Um poema sobre a Ararinha Azul!!

Olá, Araras Azuis!

Como muitos sabem, eu gosto muito de escrever, e recentemente escrevi um poema sobre a Ararinha-Azul. No começo, hesitei em postar porque achei patético, mas lembrei que, quando era mais nova, costumava compartilhar aqui textos e poemas sobre araras. Então, decidi postar aqui também. Quem sabe isso sirva para algo, nunca se sabe! Espero que gostem.😊

Doce ararinha azul, que encanto és,
Tua cor brilha no céu, um poema sem revés.
Quero ver-te livre, a voar tão feliz,
Deslizando pela caatinga, onde a vida te diz:

“Bem-vinda de volta, ao teu lar natural,
Onde o vento te embala e o sol é teu sinal.”
Quero ver-te segura, sem medo ou perigo,
Um símbolo de vida, um tão puro abrigo.

Ah, como é belo o azul que trazes,
Nas penas claras, em leves fases.
És o respiro da terra, o orgulho que inflama,
Ararinha, és a esperança que sempre nos chama.

Voa, doce ave, pelo céu a brilhar,
Que a caatinga te acolha, e ali possas ficar.
Quero ver-te bem, tua paz preservar,
E pelos teus olhos, o azul festejar.

segunda-feira, 25 de novembro de 2024

Novos Projetos?

Olá, Araras Azuis!

Perdoem meu sumiço. Estive ausente devido à minha rotina de estudos, provas, trabalhos da faculdade e alguns probleminhas pessoais. Mas agora estou de volta!

Gostaria de compartilhar uma novidade: estou trabalhando em um novo projeto, uma série de vídeos e artigos sobre araras, que eu mesma irei produzir e postar no blog e no YouTube. O objetivo deste projeto é trazer informações para vocês.

Além disso, pretendo voltar a postar no Instagram, TikTok e X (antigo Twitter). Infelizmente, a falta de tempo me impediu de me dedicar antes.

Bem, é isso. Até breve! Beijos! 😊

sexta-feira, 6 de setembro de 2024

Filhote de arara-azul nasce após ovo ser resgatado do incêndio no Pantanal

 

Olá Araras Azuis!!! Hoje eu trago Noticias Maravilhosas!!Sensacional! Pesquisadores resgataram um ovo no meio do incêndio no Pantanal e dele nasceu o primeiro filhote de arara-azul da temporada na região. O ovinho resistiu ao intenso fogo que atingiu 80% do bioma.

O Instituto Arara Azul, na fazenda Caiman, em Miranda, no Mato Grosso do Sul, comemorou o “milagre”.

“Muito feliz. É o primeiro filhote depois do fogo, um filhote que traz muita esperança pra gente”, afirmou a veterinária Maria Eduarda Monteiro.

Como encontraram

Depois dos incêndios, as araras-azuis voltam aos ninhos para checar os ovos ou mesmo para colocar novos.

Em busca de filhotes e de resgatar as aves, os pesquisadores monitoram os ovos da temporada. Eles sobem nas árvores e examinam as folhagens, os galhos e cada detalhe.

Foi assim que acharam alguns ninhos de pássaros no meio dos escombros. O incrível é que a caixa-ninho estava intocada, por isso a pequena arara-azul sobreviveu.

“Apesar do fogo, e tudo que passou, ele tá bem, com o papo cheio, e os pais estão aqui do lado. Já vou liberar aqui para ela poder vir cuidar do filhote”, disse o assistente de campo Lucas Rocha ao Um So Planeta .

Essa área de proteção e pesquisa, no Pantanal, é considerada a maior do mundo dedicada à espécie.

Maior seca em 70 anos

Depois dos incêndios, os pesquisadores intensificam o trabalho de alimentar e dar água para as aves porque, o fogo destrói as frutas disponíveis e a água fica escassa.

Neste ano, o Pantanal registrou a maior seca em 70 anos, de acordo com o governo federal.

Infelizmente os incêndios causaram perdas de dois ovos dos 21 que vinham sendo monitorados. Porém, o resgate do filhote foi recebido com imensa alegria pelos cientistas.

Foi o primeiro registrado na temporada reprodutiva de 2024.

Preservação ambiental

A base de Caiman do Instituto Arara Azul funciona desde 1998 numa fazenda. O local é uma área particular com pousadas e reserva permanente.

As araras-azuis fazem parte do espetáculo natural do Pantanal.

Lindas, voam livremente na região. A expectativa de vida delas é de 50 anos.

Até 2014, a arara-azul estava na lista das espécie em extinção, mas graças ao esforço coletivo de ambientalistas e pesquisadores, elas foram retiradas dessa lista e estão voltando aos poucos à natureza.


Fogo atinge 80% de santuário das araras azuis no Pantanal


 Olá Araras Azuis!!! Hoje eu trago péssimas notícias!!

No céu sem nuvens tingido de fumaça, dezenas de araras-azuis interrompem o tradicional voo em linha reta para se desviar das chamas que encolhem o seu mundo. Inclemente, o incêndio no Pantanal está devastando a fazenda São Francisco do Perigara, santuário que concentra 15% da população livre da espécie, ameaçada de extinção.

Localizada a 150 km em linha reta de Cuiabá, a propriedade rural, considerada o maior refúgio mundial da arara-azul, já perdeu ao menos 70% dos cerca de 25 mil hectares, quase tudo vegetação nativa. No Pantanal, o fogo neste ano consumiu 1,5 milhão de hectares, ou 10% de sua área.

"No período das chuvas, no início do ano, a fazenda não teve a inundação normal, o Pantanal estava seco", afirmou, via WhatsApp, Ana Maria Barretto, sobre a propriedade adquirida pela sua família em 1960. "Esse cenário de seca descomunal, ventos e calor gerou um desastre sem precedentes."

Descontrolado, o fogo ameaça um esforço de décadas de preservação da espécie na fazenda, resultado do empenho da família Barretto, hoje representada pelas irmãs Ana Maria e Ignez, e de uma aliança com pesquisadores ligados ao Instituto Arara Azul, que monitoram as aves ali desde 2001.O instituto estima que haja 6.000 araras-azuis na natureza, dos quais 700 estão na fazenda São Francisco.Vítima do tráfico e da degradação do habitat, a espécie é a maior entre os psitacídeos, família que reúne também papagaios e periquitos.

Chega a um metro da ponta do bico à cauda e pesa até 1,3 kg. A ave está classificada como vulnerável pela IUCN (União Internacional para Conservação da Natureza, na sigla em inglês). A boa notícia é que, em dezembro de 2014, deixou o Livro Vermelho de Espécies Ameaçadas de Extinção do Brasil.

O motivo da concentração na fazenda é contraintuitivo. Em geral vilã do meio ambiente, a pecuária praticada ali interage de forma positiva com as araras-azuis. Antes das queimadas, era comum vê-las perto dos bois, para se alimentar.

Os troncos em brasa lembram que a crise está longe do fim -as chuvas regulares só voltam em outubro.O impacto na fauna é enorme. Um bando de dez macacos-prego jazem no chão, calcinados lado a lado. Um veado morto na terra arrasada atraía urubus. Debilitados e magros, outro veado, jovem, e um cachorro-do-mato usaram as últimas forças para tentar se esconder da nossa presença humana.

"Certamente, afetará a oferta de alimentos", afirma Guedes, professora da Uniderp (Universidade para o Desenvolvimento do Estado e da Região do Pantanal), em Campo Grande.

Com muito esforço, o Corpo de Bombeiros de Mato Grosso e os funcionários da fazenda conseguiram, até agora, salvar tanto ninhos naturais, localizados nos troncos macios da árvore da espécie manduvi, quanto artificiais, instalados pelos pesquisadores do instituto.

Um importante ninhal agora é uma ilha cercada de vegetação queimada.

Os bombeiros e os funcionários da fazenda isolaram a área por por meio de aceiros (faixas de terra exposta abertas com trator) e da técnica do contrafogo, em que a vegetação próxima é incendiada de propósito durante a noite, quando o fogo é mais brando.

"Com relação à reprodução, as poucas cavidades que restarem serão altamente disputadas e ocupadas por abelhas, o que afetará o sucesso reprodutivo das aves na região. Além das araras-azuis, ao longo dos anos foram registrados a reprodução das araras-vermelhas, ararinha de colar, tucanos, gaviões, corujas, urubus, pato-do-mato e mais 15 espécies", afirma Guedes.

Outro lugar a salvo do fogo é a sede da fazenda, aonde dezenas de araras-azuis e papagaios chegam no final da tarde para dormir nas palmeiras. De início, fazem grande algazarra, mas ficam em silêncio à noite. Acordam por volta das 5h30, em nova algazarra, e partem em busca de comida.

Nesta semana, quatro bombeiros vindos de Cuiabá e três brigadistas do Sesc Pantanal, além dos funcionários da fazenda, combatiam as chamas. Sob um calor de até 40º C e uma fumaça onipresente, o esforço era para controlar o avanço da linha de fogo. Na sexta-feira (13), a jornada durou 14 horas, das 6h às 20h. Mesmo assim, não evitaram que mais dezenas de hectares queimassem.

"O vento é o maior vilão", afirma o 2º sargento do Corpo de Bombeiro Rogerio Perdigão, 45, que comparou o trabalho a enxugar gelo. Ele diz que nunca havia vivido uma situação parecida ao longo de 17 anos na corporação. "Não tinha um vento forte, mas a brasa atravessou cerca de 400 metros, caiu num determinado ponto, surgiu a chama, abriu-se e foi-se embora. Se me falassem, eu não acreditaria."

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