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A população de arara-azul-grande, as maiores araras do mundo, foi duramente atingida nos últimos 30 anos. Altamente valorizada no mercado de animais de estimação, dezenas de milhares dessas aves foram retiradas ilegalmente das matas e seus hábitat foram substituídos por fazendas de gado e usinas hidroelétricas. Agora restam poucos exemplares e encontrar companheiros para mantê-los procriando em cativeiro é um desafio contínuo.
São animais monogâmicos, formam casais para a vida toda. Por isso, encontrar a companheira certa para Coco será um desafio. Mesmo que uma companheira seja encontrada, o desafio seguinte será conseguir que o casal se reproduza. O veterinário do zoológico, Alex Lucas Spadetti, explicou: “Reprodução em cativeiro é muito complicado. Há alguns fatores que a tornam difícil, especialmente o estresse e o comportamento individual de cada animal. Temos de ter sorte o bastante para encontrar animais que se adaptem aqui e queiram estar um com o outro como um casal”.
Os responsáveis pelo zoológico de Assunção conversam com os de outros zoológicos e com programas de procriação em outros países na esperança de encontrar essa tão rara companheira.
Anodorhynchus hyacinthinus ainda são encontradas nas florestas em três áreas do Brasil e pequenas partes da Bolívia. São protegidas pelo Convention on International Trade in Endangered Species of Wild Fauna and Flora – CITES, que proíbe sua venda, embora essa espécie continue sendo popular no comércio ilegal de animais de estimação.
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