quinta-feira, 9 de junho de 2022

A Ararinha Azul corre risco por conta da Construção do Complexo Eólico em Canudos!!

Olá Araras Azuis!! Eu temia isso! Eu temia que o complexo eólico que a voltalia está construindo no habitat da Arara Azul de Lear pudesse de alguma forma prejudicar essas aves!! Ano passado eu criei a Petição para impedir a construção do complexo eólico em canudos e a Fundação Biodiversitas se juntou comigo nessa causa!! (Muito obrigada a todos vocês desejo sucesso a vocês!!!)  Já chegamos a falar com o CEO da Voltalia o Robert Klein ano passado!! Também já saiu inúmeras reportagens sobre o assunto!! Mais pelo visto eles ainda continuam com as construções!! Eu essa semana participei de algumas cirurgias no meu curso de Auxiliar+ Estudando para o ENEM !! Eu não tive tanto tempo de terminar minha pesquisas e as vezes volto para casa cansada que a única coisa que eu quero fazer é deitar  na cama e assistir algum anime ou ler alguma HQ para relaxar a mente!! Hoje consegui terminar minha pesquisa sobre esse assunto! Eu não posso postar um conteúdo sem antes pesquisar!! Já temos 82.716 mil assinaturas Praticamente a um ano eu fiz esse abaixo assinado e a Fundação Biodiversitas se juntou comigo na causa!! Eu fiquei preocupada agora com as Ararinhas Azuis!! Depois de 22 anos a Ararinha Azul está vai voltar a Natureza e podem sofrer um grande risco!! 

Essa Matéria do Jornal O Eco explica melhor tudo isso!!  Previstas para começar em meados de junho, as solturas de espécimes que podem devolver a ararinha-azul ao sertão baiano acontecerão em áreas protegidas próximas de uma planejada usina eólica, com dezenas de turbinas. A liberação das aves é ligada à recuperação da Caatinga, bioma exclusivo do país, alvo do desmate e da desertificação e carente de maior proteção oficial.

A ararinha-azul (Cyanopsitta spixii) foi extinta da natureza em 2000, por desmate, caça e tráfico. Um primeiro grupo criado em cativeiro deve ser liberado num refúgio de vida silvestre em Curaçá e Juazeiro, na Bahia, em 11 de junho. A reserva é rodeada por uma área de proteção ambiental, também federal. Somam juntas 1.200 km2, cerca do dobro da área da capital SalvadorNa vizinhança das reservas, a Voltalia quer gerar 288 Megawatts no Complexo Eólico Serra da Borracha. Suas 48 turbinas serão distribuídas em “linhas retas orientadas principalmente na direção Norte-Sul” em 6 parques apartados, mostra o Plano para Levantamento de Fauna Silvestre do projeto. Do local, linhões de alta potência levarão eletricidade a centros consumidores.
Diretor da Sociedade para a Conservação das Aves do Brasil (Save), Pedro Develey vê “grande incoerência” numa possível usina eólica na região onde serão soltas as ararinhas, que voam até 50 km para comer e se reproduzir. 

Distância suficiente para vencer os limites das áreas protegidas. “Os animais são ainda mais frágeis porque virão de cativeiro, precisarão aprender a viver livres”, apontou.



“É necessário diminuir ao mínimo as ameaças às aves, não aumentar riscos. Há grande chance de que morram topando com geradores ou fios [se a usina for construída], prejudicando grandes esforços e recursos investidos na sua reintrodução”, ressaltou Develey,  biólogo e doutor em Ecologia pela Universidade de São Paulo.
As reservas que receberão as aves são cortadas pela rodovia BA120. No Atlas Eólico da Bahia, Curaçá e outros municípios do norte estadual têm alto potencial para gerar eletricidade com os ventos. Pela região, também cruzam linhões desde a Hidrelétrica Luiz Gonzaga, em Petrolândia (PE). 


Chancelado no governo Dilma Rousseff, o Plano de Ação Nacional para Conservação da Ararinha-azul descreve que a reintrodução de uma fêmea em 1995 fracassou porque a ave teria morrido justamente em fios de alta tensão. O acidente ocorreu na mesma Curaçá, alvo da usina eólica Serra da Borracha.

Parte da coordenação do movimento Salve as Serras, Andreza Oliveira avaliou que a usina pode replicar impactos como os projetados para outra obra da Voltalia, em Canudos (BA), a 180 km de Curaçá. No local, previstas 81 turbinas cujo giro das pás terá 160 metros de diâmetro assombram a arara-azul-de-lear (Anodorhynchus leari), também em risco de extinção, mostrou O Eco.


Desde 2018, ao menos 50 araras-de-lear morreram por choques na fiação da Companhia de Eletricidade da Bahia (Coelba), em Jeremoabo, Euclides da Cunha e outros municípios. “Não tem como adestrar as araras para que mudem suas rotas de voo. A energia eólica é tida como limpa, mas projetos em locais inadequados prejudicam comunidades tradicionais e matam nascentes”, criticou Andreza.

A usina eólica de Canudos teve licenciamento simplificado do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos da Bahia (Inema), sem estudos prévios de impacto ambiental (EIA). Em 2021, o Ministério Público Estadual recomendou sua suspensão por “impactos irreversíveis para a fauna e comunidades tradicionais”. Entidades civis denunciaram que 600 famílias terão vidas afetadas pelo projeto. Todavia, a usina deve ser finalizada em agosto.

“Essas autorizações precárias [de usinas eólicas] abrem precedentes para que mais projetos para geração de energia sejam licenciados em áreas ambientalmente sensíveis. Há muitos locais favoráveis à produção de energia na Caatinga longe de espécies fortemente ameaçadas”, criticou Pedro Develey, da Save.




A Voltalia não aceitou nosso pedido de entrevista. Por email, sua assessoria de imprensa afirmou que a “empresa está avaliando a região [de Curaçá] e tem realizado diversos estudos, razão pela qual não há como responder questionamentos referentes a projetos em andamento”. O Inema autorizou pesquisas regionais de fauna pela empresa, até fevereiro de 2024. O órgão também não concedeu entrevista.


Sobre o complexo de Canudos, a Voltalia disse ter “todas as licenças” para o parque e programas de proteção da arara-azul-de-lear alinhados ao Plano de Ação Nacional para a Conservação das Aves da Caatinga, do ICMBio. Afirmou, ainda, que realiza “estudos para avaliação e monitoramento de potenciais impactos na região, com propostas de ações de controle e preservação do bioma”.


A empresa tem outros projetos eólicos em localidades como São Miguel do Gostoso e Serra Branca, no Rio Grande do Norte, além de negócios com produção, venda e distribuição de energia no Brasil e no Exterior. A Voltalia e marcas como Decathlon e Leroy Merlin são ligadas à família Mulliez, uma das mais ricas da França.

Obras no parque eólico de Canudos devem ser concluídas em agosto. Foto: Salve as Serras / Divulgação


Essa matéria é do jornal O Eco Clique Aqui para Ler no site deles!


Comentários por mim!!

Ararinha Azul foi extinta da natureza há 22 anos é uma ave dócil e bela agora vai voltar há natureza ela é sim uma ave frágil por que foi criada em Cativeiro!! Todo animal criado em cativeiro tem um comportamento diferente das criadas em vida livre e também são muito mais frágeis por isso se tem todo um processo para adptar elas para a vida livre (sobre esse assunto posso fazer um post inteiro sobre isso!) Elas tem grande risco de morrer colidindo nessa usina quando ela for construída!! Isso pode não só acontecer com elas e também  com a Arara Azul de Lear que também habita a região!! (Não podemos esquecer de morcegos e outras aves  que podem colidir nessas turbinas eólicas!!) Vale a pena realçar que o  Plano de Ação Nacional para Conservação Ararinha-azul descreve que a reintrodução de uma fêmea em 1995 fracassou porque a ave teria morrido justamente em fios de alta tensão. O acidente ocorreu na mesma Curaçá, alvo da usina eólica Serra da Borracha. Muitas Araras Azuis de Lear morreram por colidir em fios de energia elétrica nos últimos anos!! A Ararinha Azul é uma ave extremamente Rara que está sendo salva da extinção já a Arara Azul de Lear é uma ave em risco de extinção!! Essa energia "Limpa" pode prejudicar anos de trabalho na Conservação dessas duas espécies a Ararinha Azul uma Ave tão frágil criada em Cativeiro não merece passar por isso!! Duas aves que estão ameaçadas de extinção podem correr um grande risco na conservação dessas espécies talvez se essa usina for construída a Ararinha Azul não se Salve dessa vez da extinção! Talvez ela não tenha mais volta não vai conseguir se safar dessa e se construírem essa usina ANOS de cuidados e preservação com o espécie tenha sidos jogados fora!! Pode causar um efeito domino: As Ararinhas Azuis mal serem introduzidas e sofrerem uma extinção em massa colidindo nas turbinas eólicas,As Araras Azuis de Lear também tendo um grande número de perdas após colidirem nas turbinas eólicas e assim se tornaram muito vulneráveis ao ponto de serem totalmente extintas e com a extinção das duas aves depois da construção desse complexo a única Arara Azul que vai existir no Brasil vai ser a Arara Azul Grande!! E então o Brasil vai ter uma Arara Azul e quatro Araras  Azuis extintas! Não podemos esquecer que a Arara Azul Grande se alimenta de semente de Licuri e se elas não quebrarem a semente com o bico permitido que algumas caem essa árvore pode não ser mais plantada sozinha ao longo dos anos e então teremos pouca dessas árvores!! Como eu disse Vai acontecer um efeito dominó e Vai ser horrível!! Várias aves,insetos,Morcegos e até plantas vão ser afetados não só as Araras!!

Devemos pressionar O Governo federal,Ministério Público,INEMA E A PRÓPRIA voltalia para evitar a construção desse complexo eólico!! Ainda temos tempo!! Assinem a Petição!!

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Usem A Tag #UmaAraraImporta vamos fazer a diferença temos que fazer um trabalho coletivo de mobilização!! Precisamos usar nossas vozes e nossa força!! Ajudem a Arara Azul de Lear e a Ararinha Azul Diga Não a Construção de um complexo eólico em canudos!! Assinem a Petição e usem a Tag #UmaAraraImporta !! Vamos mobilizar todos e tudo para defender e salvar nosso Azul que há anos vem sofrendo na mão mão homens!!!





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