FILHOTE DE ARARA CANINDÉ PODE TER COMPANHIA.O filhote de Arara Canindé, nascido há alguns dias no Parque Zoobotânico, poderá ter companhia log, logo. Os veterinários aguardam ansiosos para saber se o outro ovo que está no ninho vai gerar um novo filhote. “Geralmente, só se cria uma, mas torcemos para que esse nasça também”, afirma o coordenador do Parque, Renato Uchôa.
Segundo ele, o zoobotânico se destaca na reprodução de animais em cativeiros devido o manejo nutricional que é realizado, o que supera as dificuldades na estrutura dos recintos, construídos há pelo menos 30 anos. “Nós estamos entre os cinco dos dez zoológicos do mundo a reproduzir a jaguatirica. Agora temos esse filhote de arara Canindé. Fazemos o que outros mais estruturados não conseguem”, declara Uchôa.
O zoológico possui seis araras Canindé, que são alimentadas com frutas e sementes duas vezes por dia, consumindo mais de dois quilos. “Temos melancia, mamão, feijão e milho verde, girassol, coco, entres outros alimentos”, responde Talita Ximenes, bióloga do Parque.
As condições de reprodução em cativeiro do zoobotânico podem ficar ainda maiores após a implantação do plano diretor, que prevê a ampliação dos recintos, além do desenvolvimento do conceito de animais “vivendo sempre em liberdade”. “Em, no máximo, um ano essa arara que está sendo reproduzida em um lugar tão pequeno irá para esse local onde serão reunidas várias da mesma espécie”, revela o coordenador do Parque.
No projeto consta uma trilha de 1.835 metros. Ela será divida em 93 recintos para onde 90% de todos os animais devem ser transferidos. “Eles ficarão soltos e não vamos facilitar a vida dos visitantes. Quem quiser ver as espécies terá que buscá-las na natureza, pois elas estarão soltas”, declara Renato Uchôa.
A previsão é que o zoobotânico passe a receber 20 mil pessoas no final de semana.
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