sexta-feira, 28 de novembro de 2025

Todas as ararinhas-azuis de vida livre de programa de reintrodução em Curaçá testam positivo para o circovírus

Olá Araras Azuis, hoje eu vim com péssimas notícias que vão deixar todos muito abalados, assim como me deixaram. As nossas queridas e amadas ararinhas-azuis foram contaminadas com um vírus grave. A matéria do Conexão Planeta explica mais sobre isso abaixo.
A notícia não poderia ser mais desoladora. Mas infelizmente, testes realizados após a captura de ararinhas-azuis que estavam em vida livre em Curaçá, na Bahia, confirmaram que todas as onze aves estão contaminadas com o circovírus, causador da Doença do Bico e das Penas dos Psitacídeos (PBFD, na sigla em inglês) – altamente contagioso e sem cura.

As ararinhas fazem parte do programa de reintrodução da espécie, administrado pela empresa brasileira Criadouro Conservacionista Ararinha Azul (anteriormente identificada como BlueSky), em parceria com a organização alemã Associação para a Conservação de Papagaios Ameaçados (ACTP, na sigla em inglês).

A captura das aves que estavam na natureza foi feita no começo de novembro por determinação do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), que acompanhou todo o processo. Tanto a ACTP quanto a BlueSky eram contra a medida, que consideravam desnecessária. Elas entraram, inclusive, com o pedido de uma liminar para que as ararinhas não fossem retiradas da vida livre, mas a justiça manteve a ordem do órgão ambiental.

E o resultado dos exames feitos em laboratório, divulgado no último 18 de novembro, apontaram o que todos temiam.
No total, entre as aves de vida livre e as que ainda estavam em cativeiro (mantidas nas dependências internas do criadouro), 31 testaram positivo para o circovírus.

“Se as medidas de biossegurança tivessem sido atendidas com o rigor necessário em que foram cobradas do criadouro, e implementadas da forma correta, talvez a gente não tivesse saído de apenas um animal positivo para 31 indivíduos positivos para circovírus”, diz Cláudia Sacramento, coordenadora da Coordenação de Emergências Climáticas e Epizootias do ICMBio que esteve à frente da emergência. “É lamentável. E toda essa demora para capturar essas ararinhas de vida livre colaborou para a disseminação do vírus. O que a gente espera é que o ambiente não tenha sido comprometido, ameaçando a saúde de outras espécies de psitacídeos da nossa fauna.”

“Ter as onze ararinhas que foram soltas positivadas para o circovírus não apenas é um duro golpe no projeto, mas também deixa claro e cristalino que a decisão do governo brasileiro de capturá-las foi certeira desde o primeiro momento, e que os atrasos na execução desta determinação potencialmente podem ter contaminado as aves nativas, que agora precisam ser também monitoradas. Mas é muito triste saber que todas as aves que foram soltas testaram positivo para este vírus”, afirma Luís Fábio Silveira, curador de aves do Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo (USP), especialista com ampla experiência em projetos de reintrodução de psitacídeos.

O Criadouro Conservacionista Ararinha Azul contesta o resultado dos exames divulgados pelo ICMBio. “A informação é imprecisa e precipitada”, critica Ugo Vercillo, diretor do criadouro. “O laudo do ICMBio apresenta o teste feito com duas técnicas diferentes: PCR convencional e PCR em tempo real. O PCR convencional, método recomendado pela própria IUCN [União Internacional para a Conservação da Natureza], indica que três aves testaram positivo e as outras oito negativo, sendo que mesmo para as positivas o vírus não foi encontrado no sangue, somente em penas e swab clocal o que pode ser inclusive uma contaminação.”

De acordo com Vercillo, o teste PCR em tempo real, que apresentou resultado para as onze aves, seria “um método extremamente sensível sujeito a um algo grau de contaminação inclusive ambiental e que nem é recomendado no guia da IUCN. Esses resultados ainda diferem dos testes feitos por renomado laboratório brasileiro, com muito mais experiência nesse tipo de teste do que o utilizado pelo governo.”
Contaminação foi detectada meses atrás
Foi no final de julho que se tornou pública a notícia de que um surto de circovírus tinha atingido as ararinhas-azuis no refúgio de vida silvestre onde ocorre o programa de reintrodução da espécie – a Cyanopsitta spixii, endêmica do Brasil e extinta na natureza desde o início dos anos 2000.

A descoberta do surto teria sido feita pela equipe de profissionais do criadouro meses antes, quando um dos filhotes nascido em vida livre apresentou penas brancas em sua plumagem, um dos sinais da contaminação pelo circovírus. Testes realizados nele e em outras aves em cativeiro deram positivo para o vírus.

A PBFD é uma doença que ocorre apenas entre psitacídeos – grupo de aves que inclui araras, papagaios e periquitos. Ela é originária da Austrália, com registros na Europa, e nunca antes havia sido registrada em aves de vida livre no Brasil.

O circovírus provoca perda de penas (que pode ser permanente, comprometendo voo e capacidade de manter temperatura), deformidades no bico e imunossupressão severa. A transmissão se dá através da exposição a penas infectadas e o contato com superfícies contaminadas, como poleiros, comedouros e bebedouros. Ela também acontece de mãe para filhote e entre indivíduos.
Após o ICMBio ter divulgado o caso, BlueSky e ACPT começaram a usar as redes sociais para afirmar que as ararinhas tinham sido infectadas no Brasil, e que se as de vida livre fossem recapturadas, seria uma “segunda extinção para a espécie”.

Vale ressaltar que a ararinha-azul nunca deixou de ser classificada como extinta na natureza por organizações internacionais, como a União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN), já que isso só acontece quando existe uma população viável em vida livre, e é documentado o nascimento de novas gerações. Em Curaçá, eram apenas onze ararinhas reintroduzidas e que ainda tinham à disposição alimentação suplementar.

Além dessa questão, documentos revelaram que em janeiro de 2025, uma das ararinhas-azuis dentre as 41 que estavam para ser enviadas do criadouro da ACTP, na Alemanha, para o Brasil, testou positivo para o circovírus. Contudo, exames posteriores teriam dado negativo e o indivíduo seguiu viagem.

Próximos passos
Segundo o ICMBio, autoridades e pesquisadores envolvidos no projeto precisam traçar novas estratégias para o programa de reintrodução da espécie. Atualmente o plantel do criadouro de Curaçá possui 103 ararinhas-azuis e duas araras-maracanãs.

“O maior desafio que temos é, de fato, a separação segura dos indivíduos positivos dos negativos para evitar a contaminação desses negativos, dentro das medidas de biossegurança estabelecidas, e assim, não perder o maior plantel que temos aqui no país. E o que esperamos é a colaboração ativa do criadouro nesse processo, com adequações necessárias e a proatividade para realizá-las”, explica Claudia. “O nosso maior objetivo é a conservação desses espécimes, considerando que essa é uma espécie extinta na natureza, e tem um alto valor de conservação para o ICMBio e o país.”

Já Ugo Vercillo disse ao Conexão Planeta que pediu ao ICMBio que realize uma reunião com especialistas e os laboratórios para esclarecer como “tratar essas divergências de resultados para tomarmos a decisão com a informação mais acurada.”

sexta-feira, 10 de outubro de 2025

O Real Motivo do Meu Sumiço Estou Lutando contra a Depressão!

Olá, Araras Azuis!!!

Perdoem a ausência aqui no blog ao qual me dedico há tantos anos. Eu não desisti — muito pelo contrário. Venho enfrentando um problema sério chamado depressão, algo que tem me acompanhado desde que minha avó faleceu no ano passado. Ela era uma das pessoas mais importantes da minha vida, e sua partida deixou um vazio difícil de descrever. Desde então, cada dia tem sido uma batalha silenciosa contra a tristeza, a falta de energia e a vontade de simplesmente desaparecer do mundo por um tempo.

Manter a constância nas postagens se tornou um desafio enorme, mas eu quero que saibam que não perdi o amor por esse espaço nem pelos sonhos que tenho. Aos poucos, estou me reconstruindo  e com isso, voltando a encontrar motivos para continuar escrevendo e compartilhando o que amo.

Também pretendo retomar meus estudos em Medicina Veterinária, algo que sempre fez meu coração bater mais forte. A paixão pelos animais, pelo cuidado e pela vida ainda vive dentro de mim, mesmo que às vezes o peso da depressão tente me fazer esquecer disso.

A jornada tem sido lenta, mas sigo com esperança. Quero transformar essa dor em algo bonito em palavras, em empatia e em força para continuar. 💙
Ativei o Instagram do Blog novamente.
Se estiver passando por momentos difíceis e não conseguir ajuda urgente ligue e acesse esses sites:
CVV: telefone 188
CVV: Site ,E-mail e Chat:
https://cvv.org.br/


quarta-feira, 30 de julho de 2025

ICMBio toma medidas emergenciais para conter circovírus em ararinhas-azuis reintroduzidas na natureza

Olá, Araras Azuis! Hoje eu trago notícias muito tensas e extremamente preocupantes.

Um grupo de ararinhas-azuis do Criadouro Científico para Fins Conservacionistas do Programa de Reintrodução da Ararinha-azul foi solto em 2022, em Curaçá/BA, terra natal da espécie. Hoje existem 11 indivíduos em vida livre. 

O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) foi informado sobre a ocorrência de casos positivos de circovírus, patógeno causador da Doença do Bico e das Penas dos Psitacídeos (PBFD), na população de ararinhas-azuis em Curaçá. 

Medidas emergenciais já foram tomadas, em conjunto com o Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos da Bahia (Inema) e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), e um plano emergencial para contenção da disseminação do circovírus em Curaçá foi elaborado e está em implementação. 

Dentre as medidas urgentes, estão: 

Reforço nas medidas de biossegurança; 
Triagem dos animais do criadouro, com isolamento, em áreas internas, dos animais com resultado positivo para circovírus até que seja concluída a bateria de testes; 
Descontaminação dos recintos do criadouro e dos comedouros e ninhos utilizados pela população de vida livre. 
Devido a essa ocorrência, a soltura de um novo grupo de ararinhas-azuis, prevista para este mês, foi temporariamente suspensa. Além disso, o ICMBio, enquanto autoridade que autoriza o manejo in situ dos animais e órgão gestor da APA da Ararinha Azul e do Revis da Ararinha Azul, determinou o recolhimento das ararinhas-azuis de natureza, para que sejam submetidas a bateria de testes, resguardando assim a sanidade da população. O projeto será retomado assim que a situação sanitária estiver controlada. 

A Doença do Bico e das Penas dos Psitacídeos é grave para estas aves e não há tratamento, sendo uma preocupação do ponto de vista da conservação, o que justifica cautela e procedimentos rigorosos de controle neste momento.  

Importante informar que este vírus não afeta galinhas, patos e outras aves de produção e não representa nenhum risco à saúde humana.

quinta-feira, 17 de julho de 2025

Problemas de Reprodução da Ararinha-Azul

 

Olá, Araras Azuis!!! Hoje eu trouxe uma pesquisa interessante sobre os principais problemas de reprodução da ararinha-azul.

A ararinha-azul (Cyanopsitta spixii) é uma das aves mais ameaçadas do mundo, e um dos principais desafios para sua conservação está na reprodução. Após quase desaparecer da natureza, a maioria dos indivíduos vive hoje em cativeiro. No entanto, a reprodução dessa espécie é difícil tanto em ambiente natural quanto em criadouros.

Um dos maiores problemas é a baixa diversidade genética, já que os poucos indivíduos sobreviventes são descendentes de um número muito pequeno de aves. Isso pode causar infertilidade, filhotes fracos ou doenças hereditárias. Além disso, em cativeiro, nem todos os casais se reproduzem, pois a ararinha-azul é muito seletiva na escolha de parceiro, e nem sempre há afinidade entre os pares formados artificialmente.

Outro fator preocupante é a perda de habitat. Mesmo com projetos de reintrodução na natureza, como o que ocorre na Caatinga brasileira, a destruição do ambiente e a falta de árvores adequadas para nidificação dificultam o sucesso da reprodução em liberdade.

Apesar desses desafios, esforços internacionais têm conseguido avanços, como o nascimento de filhotes e a reintrodução de algumas ararinhas em seu habitat natural. A preservação da espécie ainda exige muito cuidado, paciência e cooperação entre cientistas, governos e comunidades locais.

Voltei desculpem o sumiço!!

 

Olá, Araras Azuis!!!
Eu sumi por muito tempo, né? Bem, faculdade nova, problemas pessoais e com minha saúde mental me fizeram me afastar do blog , amigos/família e sumir de todas as redes sociais.

Mas estou de volta apenas com o blog  e continuarei postando artigos e pesquisas sobre araras aqui, sempre que eu conseguir e tiver tempo. Provavelmente bastante coisa nessas férias de julho.

Gostaria de lembrar que o blog não tem nenhuma rede social  estão todas desativadas.

Bem, é isso! Aos poucos voltarei com frequência ao blog. Eu não desisti das araras, e nem vou! Só estava bem mal ultimamente.

Uma péssima notícia é que minha fiel companheira Penelupe, minha cachorrinha, faleceu.

Ainda esta semana postarei coisas novas. Fiquem de olho no blog! 🐾💙

sábado, 25 de janeiro de 2025

Plumagens, mudas e estrutura da Arara Azul Pequena

 

Olá, Araras-Azuis!

Hoje trago novas informações sobre a extinta arara-azul-pequena. Elas foram extraídas do site Birds of the World. Pelo que pesquisei em outros dois sites (Wikipedia e BlueMacaws.org), essas informações estão corretas. Essa ave foi extinta no século XX, e temos poucas imagens e informações sobre ela. As poucas que temos, irei postar aqui.


 Plumagens

A arara-azul-de-glauco tem 10 primárias de comprimento total (numeradas distalmente, do mais interno p1 ao mais externo p10), 12 secundárias (numeradas proximalmente, do mais externo s1 ao s9 para dentro e também incluindo 3 terciais, numeradas de t1 a t3 distalmente) e 12 retrizes (numeradas distalmente, do mais interno r1 ao mais externo r6 em cada lado da cauda). As descrições de plumagem a seguir são baseadas nas de Forshaw ( 2 , 3 , 4 ), Collar ( 5 ) e Juniper e Parr ( 6 ). Veja Molts para terminologia de muda e plumagem. Aparência definitiva provavelmente obtida após a segunda ou terceira muda pré-básica e sexos provavelmente semelhantes em plumagem, como em outrasAnodorhynchusararas .

Natal para baixo

Nenhuma informação sobre Arara-glauca.

Plumagem Juvenil (Primeira Básica)

Nenhuma informação para a Arara-glauca. A plumagem juvenil pode ser mais opaca do que as plumagens posteriores e provavelmente tem penas primárias e retrizes mais estreitas e mais afiladas nas pontas do que as penas básicas, como em outras araras.

Plumagem Formativa

Plumagem formativa provavelmente semelhante à plumagem básica definitiva, mas a coloração pode ser, em média, mais opaca. Primárias e secundárias juvenis retidas, sem dúvida, mais estreitas e mais afiladas nas pontas, e relativamente gastas e acastanhadas em comparação com as penas básicas, e retrizes juvenis retidas, sem dúvida, mais estreitas do que as retrizes básicas, mais gastas e acastanhadas a acinzentadas, como em outras araras e papagaios ( 7 , 8 ). Primárias e secundárias não têm clines de muda mostradas por pássaros básicos definitivos (veja abaixo e 7 ). As retrizes centrais também são possivelmente mais curtas do que em plumagens definitivas.

Plumagem Básica Definitiva

Plumagem geral azul-esverdeada. Cabeça impregnada de cinza, desbotando na nuca para o dorso azul-esverdeado. Garganta e peito superior cinza desbotando para uma barriga azul-esverdeada e coberturas inferiores da cauda; parte inferior da cauda cinza. As penas primárias, secundárias e retrizes básicas são, sem dúvida, mais largas e quadradas do que as penas juvenis, como em outras araras e papagaios ( 7 , 8 ). As primárias e secundárias mostram clinas de muda, com as primárias do meio (p6 ou p5) mais gastas e gradualmente renovando em ambas as direções para p1 e p10, e a secundária do meio (s5) mais gasta e mostrando gradualmente renovando para fora (em direção a s1) e para dentro em direção às terciais (ver Molts e 7 ).

Outras araras e papagaios grandes podem passar por mudas pré-básicas incompletas, resultando em ondas semelhantes às de Staffelmauser através das rémiges após sequências de substituição (ver Mudas ; 7 ). Isso pode resultar em Segunda Plumagem Básica (com penas juvenis retidas) ou plumagens básicas definitivas mais antigas, mas estas ainda não foram identificadas na Arara-glauca.

Arara Glauca Básica Definitiva. ML709638
Arara Glauca Básica Definitiva.

Um espécime coletado no Paraguai. As retrizes pretas e quadradas e as bordas brilhantes nas penas das asas indicam plumagem básica definitiva. Pode ser possível que as 2-3 primárias externas, com bordas mais acinzentadas, sejam penas básicas retidas da muda incompleta anterior, indicando uma ave com pelo menos três anos de idade.

  • Paraguai, Paraguai

Mudas

Em geral

A terminologia de muda e plumagem segue Humphrey e Parkes ( 9 ) conforme modificado por Howell et al. ( 10 ). A arara-azul-de-glauco, sem dúvida, mostrou uma estratégia de muda básica complexa (ver 10 ) com uma muda pré-formativa parcial e mudas pré-básicas completas, mas sem mudas pré-alternativas, como em outras araras e papagaios ( 7 ). Primárias e secundárias de papagaios e periquitos substituídas a partir de nós em p5-p6 e em s5, seguidas por substituição bidirecional desses nós dentro de cada trato. O início da muda primária varia entre p5 e p6 em papagaios, inclusive dentro de espécies, sugerindo que a posição do nó pode ser fluida dentro de uma área definida ao longo do trato alar; não se sabe qual primária ou primárias específicas podem ser nodais na arara-azul-de-glauco. Esse padrão de substituição é exclusivo de papagaios e falcões e pode indicar um padrão ancestral de muda evoluído antes que papagaios e falcões divergissem. A estratégia pode ter se desenvolvido para substituir todos os rémiges mais rapidamente nessas espécies, que dependem fortemente da capacidade de voo, sem incorrer em grandes lacunas nas asas. Veja Pyle ( 7 ) para mais detalhes. Sequência de substituição do rectrix pouco conhecida, mas geralmente substituída distalmente dos rectrizes centrais (r1) em cada lado da cauda, ​​com alguma variação provável; por exemplo, os rectrizes externos (r6) podem mudar de pele antes dos rectrizes centrais (r3-r5), como ocorre em outros papagaios ( 5 ).

Partes nuas

Bill e Boquiaberto

O bico é cinza escuro acinzentado ( 11 , 1 ).

Íris e Pele Facial

A íris é marrom a marrom escuro. A pele periocular nua é amarela. A mancha semicircular (lappet) na base da mandíbula inferior é amarelo mais claro do que o anel orbital nu ( 11 , 1 ).

Tarsos e dedos dos pés

As pernas são cinza escuro ( 11 , 1 ).

Medidas

Medidas lineares

Comprimento total: 72 cm ( 11 ).

Bico: 63–68 mm ( 1 ).

Culmen exposto: Machos 64–68 mm (média 65,3; n = 5), fêmeas 66 mm ( n = 1) ( 11 ).

Asa: 352–373 mm ( 1 ). Machos 360–373 mm (média 365,0; n = 5), fêmeas 353 mm ( n = 1) ( 11 ).

Cauda: 340–381 mm ( 1 ). Machos 361–375 mm (média 370,6, n = 5), fêmeas 352 mm ( n = 1) ( 11 ).

Tarso: 34–40 mm ( 1 ). Machos 34–40 mm (média 36,6, n = 5), fêmeas 36 mm ( n = 1) ( 11 ).

quinta-feira, 23 de janeiro de 2025

Algumas Pesquisas e Novidades

 

Olá, Araras Azuis!!!!

Eu tenho boas notícias e uma péssima. A péssima é que voltei ao Twitter porque lá era a única rede social onde meu conteúdo sobre araras tinha alcance. Por isso, desativei minha conta de estudos e criei uma nova conta pessoal, que está privada, somente para amigos e família.

Agora vamos para a boa notícia! A boa é que estou fazendo pesquisas em artigos científicos sobre a reprodução e os cuidados com os filhotes da arara-azul-de-lear. Pretendo trazer isso para o blog ou fazer uma revisão de literatura. Encontrei vários artigos em português e em inglês, tanto antigos quanto atuais, e isso é incrível! Quero entrar em contato com alguns institutos e biólogos para falar sobre o tema. Meu objetivo é trazer para o blog um artigo muito bem feito, que ajude as pessoas a entenderem mais sobre o assunto.

Por fim, tenho uma notícia que não sei se é boa ou ruim... Acho que é ruim. Bem, no ano passado, passei por um momento muito difícil e fiquei muito abalada emocionalmente. Por isso, tive que trancar a faculdade de Medicina Veterinária por recomendação médica.

Para não ficar parada, decidi começar o curso de Artes Visuais, já que gosto muito de arte em geral. Peço desculpas pela mudança inesperada de curso, mas, em breve, pretendo voltar para Medicina Veterinária, se Deus quiser. Amém!😊

domingo, 5 de janeiro de 2025

104 Seguidores Eba!!

 

Olá, Araras Azuis! Hoje eu reparei que o blog tem 104 seguidores. Fiquei muito feliz por saber que há 104 pessoas que se importam com as araras-azuis e querem protegê-las. Muito obrigada a todos vocês!Ter 104 seguidores no blog me incentiva a postar mais conteúdos! Vou trazer muitos artigos, pesquisas e textos muito legais sobre as araras-azuis.


sábado, 4 de janeiro de 2025

Comportamento Homoafetivo em Aves

 

Olá Araras Azuis! Hoje eu trago para vocês uma curiosidade muito pouco discutida, que é sobre as relações homoafetivas em aves, em especial as Araras. Isso na natureza é bem comum. Eu fiz algumas pesquisas em fontes confiáveis e pedi ajuda a uma professora para me auxiliar nesta postagem, evitando cometer erros

O comportamento homoafetivo em aves é um fenômeno amplamente documentado e observado em diversas espécies ao redor do mundo. Ele compreende interações sociais, sexuais e afetivas entre indivíduos do mesmo sexo e é interpretado dentro de um contexto biológico, comportamental e ecológico.

Ocorrência e Exemplos

Estudos mostram que mais de 450 espécies de aves apresentam comportamentos homoafetivos. Exemplos incluem pinguins, albatrozes, cisnes e papagaios. Entre os pinguins, por exemplo, é comum observar casais do mesmo sexo formando laços estáveis, construindo ninhos e até mesmo adotando ovos ou filhotes órfãos. Em albatrozes, principalmente em espécies como o albatroz-de-laysan, fêmeas frequentemente formam pares duradouros para criar filhotes juntas, especialmente em populações com desproporção de machos e fêmeas.

Interpretação Biológica

Os comportamentos homoafetivos em aves têm diferentes explicações adaptativas e sociais. Em algumas espécies, a formação de laços entre indivíduos do mesmo sexo pode ser uma estratégia para reforçar alianças sociais, compartilhar responsabilidades parentais ou otimizar a sobrevivência de filhotes. Também pode estar associado a níveis de hormônios ou a fatores ambientais, como a escassez de parceiros do sexo oposto.

Impacto no Estudo do Comportamento Animal

A observação de comportamentos homoafetivos em aves contribui para a compreensão da complexidade das interações sociais e desmistifica a ideia de que a sexualidade no reino animal é puramente reprodutiva. Esses comportamentos demonstram que vínculos afetivos e interações sociais podem desempenhar papéis importantes na sobrevivência e no sucesso reprodutivo das espécies.

Considerações Finais

O comportamento homoafetivo em aves destaca a diversidade natural existente no comportamento animal. Estudos contínuos sobre o tema não apenas ampliam o entendimento da biologia e ecologia dessas espécies, mas também reforçam a importância de respeitar e valorizar a diversidade nos sistemas naturais.