segunda-feira, 28 de fevereiro de 2022

Coelba anuncia inversão da posição e ampliação do espaço da fiação para evitar morte de aves em Euclides da Cunha BA e Jeremoabo BA

Olá Araras Azuis a notícia original foi postada no site Jeremoabo Clique aqui para ler

A Neonergia Coelba iniciou as mudanças na rede de energia elétrica da região da Caatinga, na Bahia, após ser acionada pelo Ministério Público (MP-BA), que registrou a mortandade de pelo menos 50 araras-azuis-de-lear, uma espécie rara e ameaçada de extinção. Um inquérito foi instaurado para apurar denúncias de que as mortes das aves foram provocadas por choque elétrico, nos fios da rede de energia, em municípios baianos como Euclides da Cunha e Jeremoabo.

Segundo a Coelba, responsável pelo fornecimento de energia elétrica, foi feita a inversão da posição da fiação e ampliação do espaço entre os fios dos postes. As medidas reduzem as possibilidades do contato das aves com a rede elétrica o que, consequentemente, deixa de provocar os curtos-circuitos, além da diminuição de choques e novas mortes.

"A redisposição de algumas estruturas elétricas, faz com que algumas fases estejam niveladas acima para criar uma espécie de triângulo e assim, quando a ave fizer a abertura das asas não tenha contato [com o fio]", explica o superintende de operações da Coelba, Leonardo Alves Santana.

Os grupos de araras chegam a percorrer de 80 a 100 quilômetros por dia de uma área grande da Caatinga, que passa por pelo menos cinco cidades baianas. A única região no mundo onde essas araras são encontradas. Jeremoabo, Canudos, Paulo Afonso, Santa Brígida, Euclides da Cunha, Monte Santo, Sento Sé e Campo Formoso, nas regiões norte e nordeste da Bahia, são as cidades onde há maior incidência da arara-azul-de-lear.

Desafios, preservação e investigação - Salvar a arara e distribuir energia elétrica passou a ser um desafio que envolve muita gente. Uma das preocupações de ambientalistas é com a reprodução. Depois de trabalhos de pesquisa, conscientização e preservação, a população de araras-azuis aumentou nos últimos anos, mas, agora, esse crescimento pode estar ameaçado.

Especialistas alertam que como essas aves só existem em algumas cidades baianas e ainda são poucas na natureza, cerca de 1.500, qualquer animal que se perde é uma preocupação para conservação. "As araras não vão parar de pousar na rede elétrica porque ela usa como descanso no meio do percurso. Aí essa rede precisa de proteção para que não haja choque", conta Marlene Reis, secretária da Associação Araras-Azuis-de-Lear.

Elas se alimentam basicamente de licuri e os deslocamentos na região podem ter 60 km de distância em busca de alimentos. O que, com poucas árvores na região, propicia o pouso em fiação da rede elétrica.


Sucuri-amarela come arara-canindé em Mato Grosso do Sul: 'extremamente raro

Olá Araras Azuis!! Essa matéria foi originalmente publicada no site MidiaMax QUEM QUISER VER A MATÉRIA ORIGINAL CLIQUE AQUI
Primeiro registro que tomamos conhecimento", diz Instituto Arara Azul sobre o fato
Uma sucuri-amarela foi flagrada se alimentando de uma arara-canindé na fazenda Baía das Pedras, no Pantanal de Mato Grosso do Sul esta semana. O registro foi compartilhado pelo Instituto Arara Azul nas redes sociais, impressionou os trabalhadores acostumados com a fauna e chocou quem assistiu à gravação da cobra devorando a ave.

De acordo com o relato de quem fez o vídeo, as araras estavam em território natural, onde várias aves da espécie se reúnem para dormir na fazenda. Faminta, a cobra acabou surpreendendo as aves e atacando uma delas.

"Além de aves, a sucuri-amarela se alimenta de ovos, mamíferos e répteis. Eventos como esse raramente são observados na natureza", declarou o Instituto Arara Azul. Assista:



Jornal Midiamax

O "dormitório" fica nas palmeiras próximas à sede, onde a serpente achou sua refeição. "Outro evento similar, uma arara-vermelha sendo predada por uma jiboia, já foi reportado no Buraco das Araras, em Jardim, em 2019. Mas este é o primeiro registro que tomamos conhecimento com sucuri e arara", afirmou o Instituto ao compartilhar as fortes imagens.

Por fim, o Arara Azul deixou um agradecimento aos envolvidos na captação desse momento. "Obrigado Vicente Lima por gravar esse fato e Projeto Tatu-Canastra, Arnaud e Fazenda Baía das Pedras por compartilhar esse registro incrível!", finalizou a organização.

"Que dó"

A cena da sucuri se alimentando da ave deixou os seguidores do Instituto de boca aberta. "Não sei lidar com isso. Que dó", "Que triste ver essa cena", "Faz parte do ciclo da natureza, mas é tão triste..." e "Nãããããooooo", foram alguns dos comentários mais comovidos na publicação.

Atenta à comoção, a Organização tratou de tranquilizar os "telespectadores" do registro dizendo: "Apesar de inusitados e dramáticos, esses encontros fazem parte do ciclo natural da vida".


Minha opinião 

Realmente isso faz parte do "Grande Ciclo da Vida!!" É muito comum que os predadores se alimentem dos animais mais fracos!! Isso é comum em todos os biomas! Cada animal tem hábitos alimentares de um jeito não adianta quer mudar isso! Não vamos estar fazendo o bem e muito menos ajudando os animais! E sim estaremos arruinando o equilíbrio da vida!! Se quer fazer a mudança comece por você tire  a carne do seu prato mais não venha se interferir na dieta de uma animal silvestres que se alimenta de carne!!!Isso acontece tanto a morte é algo natural na natureza e um animal caçar o outro é mais natural ainda (ANIMAIS CAÇANDO NÃO SERES HUMANOS!) #FicaaDica


quinta-feira, 24 de fevereiro de 2022

Mangal das Garças recebe Elza, a arara-azul

A arara veio de Tucuruí e foi batizada com nome que homenageia a cantora Elza Soares
Parque Zoobotânico Mangal das Garças terá a partir de março a presença encantadora de Elza, uma arara-azul-grande (Anodorhynchus hyacinthinus) de 23 anos de idade. O espécime foi transferido ao local por meio da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), responsável pelo recolhimento do animal oriundo do município de Tucuruí, no Pará. A ave irá passar por um período de quarentena e adaptação, para posteriormente ser integrada ao Parque, quando poderá ser admirada de perto pelos visitantes.

A arara-azul-grande é o maior representante do grupo dos psicitacídeos, que abrange tanto araras, quanto periquitos e papagaios, podendo chegar a pesar um quilo e seiscentos gramas, além de medir 98 centímetros de cumprimento da cauda até a ponta do bico. Apesar de ter uma expectativa de vida de até 80 anos, a espécie já esteve entre os animais ameaçados de extinção, e atualmente se encontra na categoria “vulnerável”.

“A Elza vivia há 23 anos com uma família que a encontrou na mata, ela provavelmente tinha caído do ninho quando foi acolhida por essas pessoas. É um animal que chegou acostumado a uma alimentação inadequada, então ela vai precisar passar por um processo de transição alimentar, além de realizar uma bateria de exames, antes de ser integrada ao Parque”, explica Basílio Guerreiro, biólogo do Mangal.Janeiro

Camilo González, um dos veterinários do Mangal das Garças, reforça que a quarentena também ajuda na reeducação comportamental, já que durante esse período de introdução de novos alimentos e interação com os tratadores o animal se adapta a nova rotina.

“Essa separação do animal com a pessoa que cuidou dele por anos é muito difícil. Durante a quarentena nos esforçamos para fazer com que o animal sinta que o parque zoobotânico é sua nova família. Nós estamos fazendo todo um trabalho de aproximação, com muito carinho e tranquilizando-a”, comenta González.

Camilo finaliza dizendo que um trabalho de medicina preventiva está sendo feito, e que se tudo ocorrer bem, no início do mês de março a ave será integrada ao Parque, se tornando a mais nova atração do Mangal das Garças.



O nome dado a ave é uma homenagem a cantora e compositora Elza Soares, que faleceu recentemente. Elza ainda irá passar por um período de quarentena para posteriormente ser integrada a ilha das aves, onde já vivem outras duas espécies de araras: Linda, uma arara-vermelha (Ara chloropterus) e o Marcinho, uma arara-canindé (Ara ararauna).


Incrível Fãs do TWT criam Vaquinha para ajudar o Instituto Arara Azul!

Olá Araras Azuis!!! Eu estou muito fascinada com a minha geração ( A geração Z) sério nós jovens de agora parecemos ligar mais para as causas sociais e ambientais!! Uma página de Jovens Fãs da Banda TXT no Twitter criou uma vaquinha para arrecadar fundos ao instituto Arara Azul!!  Em comemoração ao aniversário do BEOMGYU
Tweet oficial:
✨PROJETO DE ANIVERSÁRIO DO BEOMGYU (DOE E GANHE RECOMPENSAS)✨

Dia 13/03 tá chegando e pra comemorar o aniver do Beom, nos juntamos à @MOAdiaryZine para arrecadar doações para o Instituto Arara Azul, que atua na preservação de araras na natureza! ❤️ 


As doações vão até 12/03, ao meio-dia. E o melhor é que preparamos várias recompensas digitais para quem doar. Para resgatar a sua, basta enviar um comprovante de doação para a DM da @MOAdiaryZine ☺️ (vão no perfil deles para ver quais são as recompensas para cada valor doado). +
Depois de fazermos a doação vamos postar o comprovante por aqui! Qualquer dúvida estamos disponíveis pela DM.

PS. vamos doar qualquer valor arrecadado, independentemente de atingirmos a meta do site ou não 😊

@BeomgyuBrasil




Arara azul é resgatada após ser encontrada por moradores em condomínio de Goiânia; vídeo

Olá Araras Azuis!!! Bem ultimamente ando muito ocupada  com o curso de auxiliar veterinária!! Jaja daqui algumas semanas começam as provas!! Quando tenho tempo eu atualizo o Twitter e muitas vezes uso algumas redes sociais para relaxar com meus hobbies!! O Twitter do Blog @SantuarioArara tem atualizações em tempo real do que acontece com as Araras!! Pessoal devemos orar e ter sensibilidade para o que está acontecendo com a Ucrânia!! Tomare que essa guerra acabe logo!!

ESSA MATERIA É DO G1:  Matéria Original


Resgate foi feito com ajuda de condôminos e animal encaminhado ao Ibama. Agência Municipal de Meio Ambiente acredita que ave era criada ilegamente na capital.
Uma arara azul foi resgatada após ser encontrada em um condomínio no Setor Campinas, em Goiânia (veja vídeo acima). A confeiteira Lilia Costa, de 43 anos, conta que ajudou a Agência Municipal de Meio Ambiente (Amma) a pegar a ave, que estava no local há um dia.

“Escutei o grito dela, desci e fiquei vigiando, ela ficou 2h na tela de um apartamento. Depois ela me viu com uma maçã na mão, eu fiquei chamando e ela veio até mim. Fiquei quietinha e o pessoal da Amma chegou com a rede e a pegaram”, explica a confeiteira.

O resgate aconteceu nesta segunda-feira (21) e a ave foi encaminhada para o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Segundo a gerente de fauna da Amma, Isabela Saddi, a agência estranhou por ser acionada, pois não há registros oficiais de araras azuis em Goiânia.

“O que mais intriga é que esse animal não tem anilha de identificação, é um animal que não ocorre aqui, ele claramente era cuidado por alguém, por ser muito dócil. Deixou as pessoas fazerem até cafuné”, pontua a profissional.

Por não ter o registro de identificação, obrigatório para criação desses animais, Isabela indica que a ave era criada de forma ilegal. A profissional aponta que a aparição da ave indica a existência de tráfico de animais na capital.

De acordo a legislação brasileira, criar animais silvestres sem autorização da autoridade competente pode ocasionar detenção de seis meses a um ano, e multa.

A ave

O biólogo Edson Abrão explica que a arara azul foi declarada oficialmente extinta pelo governo brasileiro. O profissional afirma que a ave não deve ser alimentada por moradores, por se tratar de um animal silvestre.

“Existem em torno de 240 espécies em cativeiros não clandestinos. São pequenas ONGs que estão tentando fazer a reprodução desses animais, que é difícil”, narra Edson.

Por conta das condições em que a arara foi resgatada, Edson reforça que há grandes chances da ave ser domesticada