domingo, 28 de outubro de 2018

Nossa luta não chegou ao fim!

Olá Araras Azuis! Nossa luta ainda não chegou ao fim! Estou muito ocupada com projetos pessoais por isso não atualizo o blog! Nossa luta não chegou ao fim! Mas vamos conseguir salvar 100% nosso Azul! Não vamos desistir de ajudar nosso Azul! Vamos lutar fundo por ele! E sim iremos conseguir!! 

segunda-feira, 10 de setembro de 2018

Talvez esse não seja o fim do nosso Azul!

 Olá Araras Azuis! Eu sei que essas notícias são tristes! Mais ainda não é o fim do nosso Azul! Se continuarmos nossa luta chegaremos há algum lugar só basta acredita! Quem sabe em um futuro onde o homem não faz maldade para os animais nosso Azul possa voar livremente??

Ararinha Azul foi considerada praticamente extinta em novo estudo!

A ararinha-azul, que estrela o filme Rio, foi considerada “provavelmente extinta na natureza” após um estudo do grupo BirdLife International. Embora o personagem Blu tenha conseguido salvar a sua espécie no filme depois de se apaixonar e ter filhinhos fofos, a realidade não é nada parecida com a ficção.
As arararinhas-azuis são apenas uma das oito espécies que estão extintas ou provavelmente extintas na natureza, de acordo com uma análise de oito anos realizada pelo grupo de conservação BirdLife International, que foi publicada nesta quarta-feira (5).
estudo avaliou espécies consideradas “criticamente ameaçadas” na lista vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN) usando um novo método estatístico.
A nova abordagem dos cientistas apontou correspondência de 80% com a atual classificação de espécies da lista vermelha da IUCN e, segundo os pesquisadores, as exceções refletem espécies cuja reclassificação estava pendente a partir do resultado dessa pesquisa. Como consequência, eles recomendaram que nove espécies fossem reclassificadas.
De oito prováveis extinções, cinco aconteceram na América do Sul. Os pesquisadores culpam o desmatamento.
“Noventa por cento das extinções de pássaros nos séculos recentes aconteceram em ilhas”, conta Stuart Butchart, cientista chefe da organização e líder do estudo que deve ser publicado na próxima edição da Biological Conservation, em um comunicado à imprensa. “No entanto, os nossos resultados confirmam que há uma onda crescente de extinção nos continentes, impulsionada principalmente pela perda de habitat e degradação a partir de agricultura não-sustentável e desmatamento”.
As florestas tropicais perderam 39 milhões de acres de cobertura de árvores em 2017. Isso é prejudicial para os animais que têm as árvores como suas casas. A ararinha-azul, que já cruzou a região próxima do rio São Francisco, não é a única a sofrer.
Há ainda a arara-azul-pequena, também nativa do Brasil. Outras aves que o novo estudo recomenda reclassificar como extintas ou possivelmente extintas na Lista Vermelha IUCN incluem o gritador-do-nordeste e o Limpa-folha-do-nordeste, também do Brasil.
A trepadeira-de-cara-preta, um pássaro impressionante com um rosto todo preto, já não é visto em seu país natal, o Havaí, desde 2004, e também entrou na lista.
Os autores pesquisaram 61 espécies de pássaros que não são vistos há mais de 10 anos ou que foram vistos nos últimos 10 anos mas sofreram grandes declínios. A partir daí, eles examinaram toda a literatura disponível sobre os animais – 819 registros e 356 pesquisas no total – além de consultas aos especialistas que estudaram essas aves.
Controlando a possibilidade de identificar incorretamente as espécies, o estudo avaliou a probabilidade de que algum tipo de ameaça tenha acometido a espécie. Além disso, avaliaram se essas ameaças foram suficientemente severas para causar impacto na espécie.
Com tudo isso em mente, os autores chegaram a uma triste conclusão.
Embora a ararinha-azul não seja vista na natureza há mais de 18 anos (sem contar o registro de uma ave solitária em 2016), cerca de 80 delas ainda estão vivas em cativeiros, segundo a BirdLife International.
Algumas delas devem vir da Europa para o Brasil no ano que vem e, segundo o governo brasileiro, os números são um pouco diferentes. O Ministério do Meio Ambiente diz que há 158 ararinhas-azuis no mundo e que, atualmente, 11 delas estão em território nacional.
O relatório dos pesquisadores não é feito sem base científica, mas sempre há esperança de que existam algumas ararinhas-azuis e outras aves citadas no estudo espalhadas pela natureza, escondidas profundamente nas florestas tropicais.

quarta-feira, 27 de junho de 2018

Ararinha-azul, extinta na natureza, será 'repatriada' da Europa para o Brasil em 2019

Cinquenta ararinhas-azuis – espécie considerada extinta na natureza, restando viva apenas em cativeiro – serão trazidas da Europa para o Brasil no ano que vem. A negociação envolveu o Ministério do Meio Ambiente e zoológicos da Europa: a Association for the Conservation of Threatened Parrots, da Alemenha, e o Pairi Daiza, da Bélgica. 
A ararinha-azul (Cyanopsitta spixii) é uma espécie exclusiva do Brasil – atualmente, porém, há apenas 11 aves em território nacional (leia mais abaixo). A previsão é de que os animais desembarquem no país no primeiro trimestre de 2019, após um período de aclimatação. 
Um memorando entre os centros de conservação e o governo brasileiro foi assinado em Bruxelas, capital da Bélgica. "A assinatura desse documento é um marco histórico da luta pela preservação das espécies", afirmou o ministro do Meio Ambiente, Edson Duarte.

Apenas 11 ararinhas-azuis estão registradas no Brasil (Foto: Divulgação SAVE Brasil)
Apenas 11 ararinhas-azuis estão registradas no Brasil (Foto: Divulgação SAVE Brasil) 

O caminho de volta

Para que as ararinhas possam voltar, elas precisam ser readaptadas ao clima. Por isso, nesta quinta-feira (28), será inaugurado em Berlim, capital da Alemanha, um viveiro climatizado para reprodução e reintrodução do animal no Brasil. 

Ararinha-azul registrada 19 dias após o nascimento, em Berlim, na Alemanha (Foto: Patrick Pleul/DPA/AP)
Ararinha-azul registrada 19 dias após o nascimento, em Berlim, na Alemanha (Foto: Patrick Pleul/DPA/AP) 

Além do novo ambiente em Berlim, os zoológicos europeus vão ajudar na construção de um centro de reintrodução da espécie em Curaçá (BA) – o Refúgio de Vida Silvestre da Ararinha-azul. A inauguração do lugar é uma das ações do plano de conservação que pretende aumentar a população manejada em cativeiro, além de recuperar o habitat de ocorrência do pássaro.
A população de ararinhas no Brasil passou de 79 para 158, de 2012 a 2018. O número é maior do que a meta mínima estabelecida pelo governo federal para 2021, de 150.


Globo Natureza apresenta refúgio de ararinhas na Caatinga, na Bahia
A ararinha-azul é uma espécie da Caatinga e considerada uma das aves mais ameaçadas do mundo. Em 2000, o animal foi classificado como Extinto na Natureza (EW), restando apenas indivíduos em cativeiro.
O declínio da ararinha foi atribuído a dois fatores principais, segundo o ministério: a destruição em larga escala do seu habitat e a captura para comércio ilegal nas últimas décadas. 

Exemplares de ararinha-azul em viveiro de associação de conservação em Schoeneiche, na Alemanha (Foto: AFP)
Exemplares de ararinha-azul em viveiro de associação de conservação em Schoeneiche, na Alemanha (Foto: AFP) 

Ambiente preservado

O "refúgio" criado em Curaçá tem 29,2 mil hectares. Junto da Área de Proteção Ambiental da Ararinha-azul, em Juazeiro (BA), as unidades tentarão trabalhar também pela conservação da Caatinga, o único bioma exclusivamente brasileiro. 
A expectativa do programa é de reintroduzir na natureza as primeiras ararinhas-azuis a partir de 2021. Essas unidades também irão incentivar políticas para a melhoria da qualidade de vida da população local, por meio de projetos de produção sustentável, turismo, conservação e pesquisa.