terça-feira, 2 de agosto de 2022

Unidade de Conservação na Bahia registra 1º nascimento de arara-azul-de-lear após reintrodução da espécie

Olá Araras Azuis!!! Nada melhor que começar o mês com uma ótima notícia!!! Estou tão feliz por esse filhote de Arara Azul de Lear ter nascido!! Graças a Deus!! É tão bom ver uma notícia boa dessas!! Mais é triste saber que muitas Araras estão sendo eletrocutadas em canudos e que A construção de um complexo eólico pode arruinar toda a conservação da espécie!! Por Favor assinem a Petição para impedir a construção desse complexo eólico CLIQUE AQUI E ASSINE AGORA!! Essa notícia é super animadora!!!! Esse filhote da foto é tão fofinho😍 muito lindo!! Aposto que deve ser lindo ver ele voar e cantar pelos céus da Caatinga!! Essa noticia foi postada originalmente no Site do G1 CLIQUE AQUI PARA LER A MATÉRIA ORIGINAL!!!

Então vamos para a matéria:

Filhote é fruto da reprodução de aves soltas no Boqueirão da Onça em 2019; espécie exclusiva do Brasil corre risco de extinção.

A Área de Proteção Ambiental (APA) Boqueirão da Onça, na Bahia (BA), registrou pela primeira vez o nascimento de um filhote de arara-azul-de-lear (Anodorynchus leari) em vida livre. A notícia representa o início de uma nova história para a espécie, que corre risco de extinção na categoria Em Perigo. Isso porque, o novo integrante da família é fruto da reprodução de araras reintroduzidas na natureza, soltas em 2019 na região.

“A natureza resiste e temos um motivo e tanto para comemorar. O filhote já deixou o ninho e ainda é alimentado pelos pais, mas já ensaia sua primeira quebra do coquinho licuri, o principal alimento dessas araras”, destaca a coordenadora geral do Projeto de Soltura da arara-azul-de-lear no Boqueirão da Onça, Erica Pacífico.
Os indivíduos são monitorados após a soltura — Foto: Thiago Filadelfo/arquivo pessoal
Durante mais de duas décadas, o Boqueirão da Onça foi refúgio para os dois últimos indivíduos da espécie na localidade. Nunca houve registro de sucesso reprodutivo dessas aves, que já possuem idade avançada. “O fato dos dois últimos indivíduos não conseguirem garantir o crescimento dessa população resultaria em uma extinção local. Ou seja, caso não houvesse a soltura de novos indivíduos, a arara-azul-de-lear deixaria de existir no Boqueirão da Onça”, afirma.

Essa realidade começou a mudar em 2017 com a criação da Área de Soltura de Animais Silvestres Boqueirão da Onça na APA, onde foi construído um viveiro de treinamento pré-soltura para araras-azuis-de-lear nascidas em cativeiro e resgatadas acidentadas na natureza em outra localidade, conhecida como Raso da Catarina, localizada à 240 km do Boqueirão.

A primeira soltura no Boqueirão da Onça ocorreu em 2019, e foi composta por seis araras reproduzidas e doadas pela Fundação Loro Parque, na Espanha. As duas solturas seguintes, realizadas em 2021 e 2022, contaram com a doação de araras nascidas na Fundação Zoológico de São Paulo e de araras resgatadas acidentadas na natureza pelo Programa de Resgate da arara-azul-de-lear, do Criadouro Científico para Fins de Conservação Fazenda Cachoeira.

Além desses parceiros, o projeto de soltura conta com o financiamento da Enel Green Power e o apoio de órgãos ambientais do governo, como ICMBio, CEMAVE e INEMA, além de outros diversos parceiros nacionais e internacionais.

De acordo com a especialista, quando as aves estão prontas para voltar à natureza começa um processo de monitoramento.

"As araras são marcadas com anilha, microchip e medalha numerada ou GPS, assim, podemos estudar os seus movimentos diários e descobrir mais informações sobre as áreas de uso histórico pela espécie na localidade, como dormitórios, sítios reprodutivos e áreas de alimentação. Com esses dados é possível propor ações de conservação, garantindo não apenas a proteção das araras, mas também de diversas outras espécies animais e vegetais da Caatinga".

A arara-azul-de-lear é uma ave ameaçada de extinção exclusiva do Brasil — Foto: Caue Monticelli/ colaborador do projeto

Resgate cultural

Para a coordenadora do projeto, a presença das araras no Boqueirão da Onça também proporciona o resgate da memória cultural da população local, já que por mais de 20 anos apenas dois indivíduos eram avistados, e muitas crianças e adolescentes da região jamais ouviram falar da espécie. "Esse resgate cultural promove uma nova geração de pessoas mais sensibilizadas no que diz respeito à nossa relação com o meio ambiente", reforça.

Foto: Thatiana Andrade/ colaboradora do projeto
Sobre a espécie

A arara-azul-de-lear é uma ave ameaçada de extinção exclusiva do Brasil. A população atual tem cerca de 1.500 indivíduos em todo o país, sendo encontrada apenas na região do Raso da Catarina e no Boqueirão da Onça. Essas aves formam casais que se reproduzem uma vez por ano, gerando até três ovos, mas na maioria das vezes, apenas dois filhotes sobrevivem.

Os ninhos ficam normalmente em cavidades naturais em paredões de arenito-calcário, que muitas vezes são invadidas por abelhas exóticas. O principal predador natural é a águia-chilena, mas existem ainda outras ameaças que colocam em risco a sobrevivência da arara-azul-de-lear, como o tráfico de animais,as lesões ou mortes causadas por linhas de distribuição de energia e a destruição do seu habitat natural, a Caatinga.

Aves voltam a cruzar o céu do norte da Bahia (BA) — Foto: Paulo Cardoso/ colaborador do projeto

Sobre o projeto

Em 2016, o Grupo de Pesquisa e Conservação da arara-azul-de-lear, por meio da Qualis Consultoria Ambiental, iniciou o Programa de Soltura da arara-azul-de-lear no Boqueirão da Onça, tendo como um dos objetivos resgatar a memória ecológica da espécie na localidade.

Três solturas já foram realizadas, totalizando 19 araras-azuis-de-lear soltas na natureza. O Programa é integralmente financiado pela ENEL GREEN POWER através de uma condicionante para a operação do Parque Eólico Delfina, localizado nos arredores do Boqueirão da Onça.
Equipe e colaboradores reunidos na base de campo do projeto. — Foto: Paulo Cardoso/colaborador do projeto
Ciência cidadã

Você sabia que a comunidade é parte fundamental na proteção das araras e no auxílio à coleta de informações sobre a espécie?

Os moradores das comunidades do Cercadinho e da Gameleira do Dida, assim como de outras comunidades do entorno da Área de Soltura, são grandes colaboradores do projeto. Auxiliam no monitoramento colaborativo relatando avistamentos, permitem o acesso dos pesquisadores às suas propriedades para monitoramento, além de estarem sempre de olho nas araras, garantindo a sua proteção.


Bem é esse o post!! Obrigada por lerem até o Final!! Não está tendo muitas postagens no Blog por que eu procuro sempre fazer um ótimo conteúdo estou fazendo uma pesquisa sobre a Ara Martinicus para postar aqui!! Isso requer,tempo e muita dedicação!! Mais esse processo teve um retrocesso após eu sem querer ter adicionado duas informações falsas e uma informação que a fonte não é tão confiável!! Minhas aulas voltam dia 9/08!! As vezes fica mais fácil atualizar o Twitter e o Instagram por que não preciso postar algo tão complexo e bem escrito!! Desculpem a ausência no Blog!! Eu procuro ao máximo trazer conteúdo de qualidade para vocês e também um conteúdo com fontes seguras!!! Bem é só isso até o próximo post!!💘




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