terça-feira, 28 de novembro de 2023

Inédito: Anotação do diário de William Swainson sobre a Arara Azul de Lear!

 

Olá Araras Azuis!! pesquisando no Google  Acadêmico eu achei uma raridade que  Provavelmente é a referência mais antiga da Arara-Azul-de-Lear ,feita  pelo ornitólogo inglês William John Swainson. Eu traduzi o artigo para o português e  Desculpe qualquer erro na tradução sou iniciante no Inglês!! 

Vamos Para o Post: 

Swainson manteve um diário e uma das anotações refere-se à arara-azul-de-lear. É o seguinte: -

À esquerda de Canavieiras, perto de Santa Ana, avistamos araras (escarlates e azuis e douradas) e também jacintos. Serra de São José: Tenho motivos para pensar que as araras que vi hoje eram de uma espécie diferente (da arara-azul). Um sertanejo que me visitou diz que elas são de uma cor azul muito rica com matizes de verde, a arara azul e amarela (que descrevi para ele muito particularmente) chama-se calinda e a arara vermelha e azul e a  arara esverdeado. Este último não se vê no momento, sua nota é muito diferente daquela que ouvi, sendo uma única nota prolongada ou, mais propriamente, um coaxar. O bleu arara, que agora é encontrado nos Tabulara, chega regularmente nesta época todos os anos, às vezes em bandos consideráveis. Em outros anos (como atualmente) eles são vistos em pequenos números e supostamente se reproduzem por muito tempo nos Sartoon. (Resposta padrão para perguntas de qualquer tipo) 

Em outra entrada, em outubro de 1817, ele escreve: “Eu me encontrei na fronteira do Sartoon, ou mais corretamente, acabei de entrar nas áreas secas e tristes de planalto, onde nada chama a atenção, a não ser vegetação atrofiada e uniformidade sombria”. Editor do livro presume que se referia ao sertão.

Sobre William Swainson :

William John Swainson FLS, FRS (8 de outubro de 1789 - 6 de dezembro de 1855), foi um ornitólogo, malacologista (estudo de moluscos), conchologista, entomologista e artista inglês. Em 1816 acompanhou o explorador Henry Koster, que era botânico, ao Brasil. Henry Koster já havia viajado ao Brasil uma vez e ficou famoso por seu livro Viagens pelo Brasil. Lá ele conheceu o Dr. Grigori Ivanovitch Langsdorff, também explorador do Brasil e Cônsul Geral da Rússia. Eles não ficaram muito tempo em terra por causa de uma revolução, mas Swainson retornou à Inglaterra em 1818 em suas palavras "uma abelha carregada de mel", com uma coleção de mais de 20 mil insetos, 1.200 espécies de plantas, desenhos de 120 espécies de peixes e cerca de 760 peles de pássaros.



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