quarta-feira, 31 de janeiro de 2024

Conheça o Maracanã uma das Menores Espécies de Araras que Existe!


 Olá, Araras Azuis!! Hoje eu vim mostrar para vocês uma espécie de arara bem pequena, igual à ararinha azul. Muitos não conhecem essa espécie, mas vim apresentar a vocês o Maracanã (Ara nobilis), também conhecido como ararinha verde.A Ara Nobilis , é a mais pequena de todas as araras, medindo cerca de 30cm. Possuem cor vermelha na ponta das asas, tendo o resto do corpo coberto predominantemente com verde, e uma plumagem azul na zona da cabeça .As partes inferiores das asas e da cauda têm cor amarela A face é de cor branca e desprovida de penas , pelo que pode ficar com um tom mais encarnado quando o animal se encontra excitado, devido ao maior fluxo sanguíneo. O Bico é preto.Medem apenas 30 cm de comprimento, sendo as mais pequenas representantes das araras. Não existe dimorfismo sexual. A plumagem tem cor predominantemente verde-viva, mas a fronte é azulada e apresentam uma mancha vermelha na parte superior da dobra das asas (“ombro”). As partes inferiores das asas e da cauda têm cor amarela. Possuem pele nua de cor branca, nas faces. O bico é preto. As patas são zigodáctilas (têm dois dedos virados para a frente e dois dedos virados para trás; em geral, as aves apresentam três dedos virados para a frente e um para trás).
Como na ararinha, o verde domina a plumagem do corpo. Quando as condições de luz permitem, nota-se que o tom é mais claro dessa espécie em relação à anterior. É também menor. Pousada ou em vôo, a principal característica a distingui-la é o branco da parte superior do bico, o qual se conecta ao branco da pele nua ao redor dos olhos. Como a parte de baixo do bico é negra e o resto da cabeça verde, forma-se uma grande área de branco puro na cabeça.

Por baixo das asas em vôo, aparece uma mancha vermelha próxima à ponta. Essas penas vermelhas, algumas vezes, são visíveis com a asa fechada, sob a forma de um ponto ou mancha vermelha na dobra da mesma.

Embora seja freqüente nas matas ribeirinhas e matas secas do Pantanal, é muito menos comum que a ararinha. Como essa, vive aos casais no período reprodutivo e forma grupos após essa fase. Seus grupos, no entanto, são maiores e mais barulhentos do que os da ararinha. Em vôo, os gritos de contato são mais agudos e constantes.

Faz seus ninhos em ocos de árvores, com postura de 4 ovos. Choca durante 24 dias e os filhotes voam com os pais após o segundo mês de vida. Buscam seu alimento na copa das árvores, apanhando frutos e flores.

É observada nos seus longos deslocamentos matinais e vespertinos entre os pontos de dormida e alimentação, os quais cobrem toda a área da reserva. Pode ser mais facilmente encontrada nas matas ribeirinhas dos rios Cuiabá e São Lourenço, bem como nos cerradões da parte norte da RPPN.

O nome maracanã é tupi, sendo comum a várias espécies de araras pequenas em todo o Brasil. Ficou famoso com a denominação do maior estádio de futebol do mundo, no Rio de Janeiro, oriundo do nome do riacho Maracanã, localizado em suas proximidades.

Reprodução:
Nidificam em ocos de árvores e em termiteiras arbóreas. A postura é de cerca de quatro ovos, que são incubados durante 24 dias apenas pela fêmea. As crias são altriciais (totalmente dependentes dos pais durante os primeiros tempos de vida). Os juvenis só saem do ninho depois dos dois meses de idade.Na natureza costumam nidificar em cavidades em árvores. As fêmeas põem geralmente 4-5 ovos em cada postura, sendo a incubação de cerca de 25 dias. As crias abandonam o ninho aos 2 meses. A característica mais marcante no que toca à reprodução , é que regra geral podem reproduzir em comunidade, mantendo-se sociaveis .

Distribuição e Habitat:Reconhecem-se, atualmente, três subespécies nesta espécie sul-americana, entre as quais Ara nobilis nobilis, que se encontra no Leste da Venezuela, nas Guianas e no Norte do Brasil e que está representada no Zoo de Lisboa. As outras duas subespécies distribuem-se pelo Nordeste e Centro do Brasil, o Sudeste do Peru e o Nordeste da Bolívia. As araras-nanicas vivem em savanas dos tipos “cerrado” e “catinga”, em florestas de galeria, zonas pantanosas com palmáceas (dos géneros Mauritia ou Orbignya), em florestas secundárias e em terrenos de cultivo adjacentes a zonas florestadas.

Alimentação do Maracanã
Nozes, amendoins, frutas e legumes (pêra, manga, laranja, maçã, ameixas, banana, pepino, milho meio-amadurecido, cenoura, etc), mistura de sementes pequenas e grandes, trigo, aveias, sementes brotadas. Comida de pombo encharcada. Precisa de uma fonte de vitamina regular e suplementos de minerais (especialmente D e B), proteína animal (camarão seco, ovo, carne de galinha e ossos).
Estatuto de conservação e principais ameaças 
A espécie não está globalmente ameaçada (segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza). Pertence ao Apêndice II da CITES. É relativamente abundante na sua área de distribuição e não tem sofrido pressões causadas pela destruição do habitat ou pelas capturas para o comércio ilegal de aves de cativeiro.



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